sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

Lc 2,22-40 – 30.12.2011

A
 liturgia de hoje nos apresenta a família de Jesus como modelo.

Na 1ª leitura temos orientações práticas para que se concretize o amor de que fala a 2ª leitura.

Diante da invasão de contra valores na nossa sociedade, já paramos para pensar o que significam os valores que recebemos de nossos pais?

Revestir-se do “Homem Novo” é ter coragem de resgatar valores cristãos, que diante das circunstâncias da vida, caíram em desuso: mansidão, misericórdia e paciência.

Viver em Cristo implica assumir gestos concretos de perdão, doação, bondade, respeito, compreensão, partilha e serviço.

Nas palavras de Simeão brota a questão da universalidade da salvação de Deus. Agora, já não existe um povo eleito, mas a salvação é para todos independente da raça, da cultura, do espaço geográfico e dos esquemas religiosos.

Acabou-se o privilégio de dizer que “fora daqui não há salvação”. A Palavra de Deus, que é Jesus Encarnado, é luz para todos. Excluir alguém deste projeto de salvação é um atentado violento à misericórdia infinita de Deus.

Anaíres Lino

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não é um enfartezinho mixuruca qualquer que...

S
oledade, 4ª feira, ano de 1940 e lá vão  pedradas. Tinha terminada apanha do café, resultando numa das melhores safras.

Papai e mamãe estavam bastante satisfeitos, pois com isto poderiam quitar os compromissos, principalmente num ano que a família ia crescer. Ficaram conversando até tarde da noite, fazendo planos, quando de repente  o novo membro da família anunciou sua chegada.

Papai, mais que depressa, selou o burro Cardão e foi aos Moreiras buscar Dona Maria Castelo, experiente parteira que já tinha “pegado” centenas de crianças na região. Logo chegando, Dona Maria mandou esvaziar o quarto da parturiente e acender mais uma lamparina para clarear o ambiente.

Minutos depois, às duas da madrugada,  nascia uma criança do sexo masculino  saudável, robusta e pesando 1,800 gramas, pesada fielmente na balança do papai pesar bode, e medindo  32 centímetros, conferidos na trena da mamãe coser.

Depois de mamar uns 20 ml do maná colostro, mamãe o acomodou no esmerado berço – uma caixa dos sapados que papai comprou para ir votar – todo enfeitado de renda, bico e clochê.  De cor rósea, pois naquele tempo não existia a ultrassonografia para saber o sexo do recém-nascido e mãe é instintivamente feminista.

O rebento recebeu na pia batismal o nome de Francisco Arino – o Francisco foi para ver se o de Canindé ajudava a criar –, mas era conhecido mesmo por Boneco, por motivos óbvios, ficando, entretanto, bastante popular em toda redondeza.

Era sadio e aos quatro anos já pesava 6 kg e media 82 cm. Era um gigante. Só que o Baixim adoeceu como um mal que era o terror das mães na época: crupe – obstrução laríngea aguda devida a processo inflamatório, podendo levar a sufocação –.  Como não tinha remédio específico,  era suprir com as receitas caseiras.

Tudo que indicavam mamãe usava para salvar o Baixim, como: sangue de galinha sura, pó torrado de pulga, caldo de lagartixa,  banha de cururu, grilo macho tostado, banha de cobra com gás, barata pisada no pilão e muitas outras receitas, sem se descuidar das orações no monturo para a Beata Vieira.

Nada deu resultado.

Como a família já estava de mudança para morar em Baturité, foi o jeito antecipar a ida. Papai alugou um caminhão, mamãe mandou embalar cuidadosamente os móveis e no dia 8 de fevereiro, lá na Chapada do Lameirão, às 08:00 horas partimos.  Foi uma viagem tranqüila e lá pelas 16:00 horas aportamos no nº 207, da Rua 15 de Novembro.

Aí, então,  aconteceu o milagre, o Baixim estava praticamente sarado. Chama o médico, Dr. Alcimo de Aguiar, que se tornou médico da família e padrinho da Neném.  Ele explicou que simplesmente foi a mudança de ares, mas a família sempre achou que  o Baixim é que é duro na queda.

Assim sendo, não é um enfartezinho mixuruca qualquer  que vai dar cartão vermelho ou fazê-lo sentar no banco de reserva. Logo, logo, ele estará 100% legal e participando ativamente dos harmoniosos e conclusivos embates no “Plenário da 83”.

Ele vai voltar “tinindo”, principalmente agora que baniu o treco. A  “terror das catitas” que mande reforçar o portão.

ZédoLino

Fim de ano é isso!

E
sta e uma época em que me encho de propósitos e expectativas.

Época que refaço planos, reconsidero equívocos e escolho caminhos.

Época em que sinto o passado ficando maior que o futuro e começo a questionar atitudes e decisões. E, inevitável, meditar sobre o que sou e o que me tornei. E neste vagar que descubro que apesar de fazer inúmeras coisas não existe nada que me faça uma referência.

Não faço pirão de ovos como a Aila, nem caldo de caridade como a Tonha da Lagoa Redonda, não canto como o Arino, nem danço como o Tizim, não sei multiplicar o tempo como a Ângela e nem bordo como a Altair, não faço versos, nunca aprendi a nadar, nem andar de bicicleta, sou um “sai da frente” na direção.

Não gosto do Glauber Rocha nem do Jorge Amado, nunca li Paulo Coelho nem livro de auto ajuda, não trabalho em ONG, gosto de fazer nada, de enlatados policiais, continuo com os mesmos sonhos e desejos de um ano atrás, sou politicamente incorreta em uma porção de matérias.

Tentei coisas, plantei uma mangueira na calçada, que disputo a posse com o porteiro, e embora seja pródiga, a mangueira, nunca consegui comer um fruto.

Tentei escrever um livro infantil, acabei conseguindo um espaço num certo blog.

Acho que fim de ano é isso, parece que o tempo faz uma parada para que a gente se ajeite na vida. É uma mera ilusão de calendário, continuo adiando dietas e propósitos. É mais tangível um ajuste no dia a dia, aprendendo a viver sem cobranças além da capacidade, e o saber ser feliz, e entender que não se precisa ser bom em nada para desfrutar da alegria de saber que ser médio e um bom tamanho.

Afinal, nem todos precisam fazer omelete se ovo frito é tão bom.

 Ana Lucia Lino

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bem aventurados ou ai de nós!

Continuando...
C
ada um de nós será chamado a prestar contas de como testemunhou os valores evangélicos, como empregou as capacidades adquiridas nos cultos, nas orações e nos exemplos dos pais.

Se as manteve só para si egoisticamente. Ai de nós!

Ou se as fez frutificar principalmente a favor dos oprimidos, dos injustiçados, dos explorados, dos sem teto, dos sem terra, dos sem família, dos sem emprego, dos sem vida etc. Bem aventurados somos nós!

A indiferença não é uma opção, nossa opção é pelos pobres. Já diz nossa Igreja desde Medelin, Colômbia. E a força dessa Igreja não está simplesmente na hierarquia, mas principalmente nos leigos e nas leigas, em nós comunidade, não porque são muitos, mas porque somos todos.

Quem em 2012 nossa relação com os outros seja levada a privilegiar a partilha em detrimento ao individualismo.



A missa serve pra isso, nos acordar.


E
stamos no final do ano, atravessamos o tempo de Advento, passamos o Natal em família. Tudo muito maravilhoso. Um excelente momento para uma avaliação de nossas vidas.

Somos uma família muito privilegiada e por isso cheia de compromisso.  Adquirimos valores evangélicos que nos modificaram e deram mais sentido às nossas vidas.

O ano inteiro o sacerdote preside nossa Celebração Eucarística e consagra o pão e o vinho e nós comungamos a carne e o sangue de Cristo. Um pouco antes comungamos suas homilias.

Daí que somos eternamente responsáveis por essa comunhão.

Mas, pra quem somos responsáveis?

Primeiramente, pra nós mesmos porque sabemos o que fazer. E sabendo o que fazer, somos críticos, incomodados, não passivos, não omissos e não indiferentes ao que acontece à nossa sociedade.

Primeiramente, pra nós mesmos porque não podemos e nem devemos ficar passivos com as injustiças, alheios às desigualdades. Porque não podemos ficar passivos vendo os irmãos sendo pisados, humilhados e jogados na periferia.

Primeiramente, pra nós mesmos porque não podemos ficar indiferentes a uma sociedade que nega o mínimo para a sobrevivência de um irmão nosso.

Somente lembrando: “a quem muito foi dado, muito será cobrado”.

Tem uma música que diz que a injustiça é um bicho grande e pisa forte. Esse é o segundo ponto, é contra esse bicho grande que pisa forte que devemos lutar e destruí-lo. Devemos combater aqueles que cometem injustiças, que exploração os irmãos, que roubam as oportunidades dos mais fragilizados.

A missa serve pra isso, nos acordar.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tilitinha, a Tia!


A Tilitinha
é a Tia de todos nós.
A Tia que queremos muito bem.
Que nos deu primos e primas maravilhosos.

Foto - Lucinha

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como Dois e Dois!

Dois moradores de rua. Um cantando Roberto Carlos e o outro comentando.

Quando você me ouvir cantar.
Dá vontade de sair de perto.

Venha não creia eu não corro perigo.
O pior é que corre. Corre o perigo de perder as amizades e de espantar os amigos. Afinal, ninguém gosta de “zuada”.

Digo, não digo, não ligo, deixo no ar.
Diz ou não diz? Só pode ser uma coisa. Além de não saber cantar, não sabe o que quer.

Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar.
O problema não é o que você gosta, o problema são os outros que têm que ouvir.

Tudo vai mal, tudo, tudo é igual quando eu canto.
Pois é, quando você canta somente tente a piorar.

E sou mudo, mas eu não minto, não minto.
Mas eu não sou surdo. Mudo? Você é mudo? Quer dizer então que você é mudo e não mente? Você é doido.

Estou longe e perto.
Num tô dizendo, você não gira bem. Longe e perto, tá bem, homem vá se tratar.

Sinto alegrias, e tristezas e brinco.
Fique brincando com essas coisas, depois não tem mais jeito e vai parar num asilo. Ninguém brinca com tristeza não meu amigo.

Meu amor! Tudo em volta está deserto, tudo certo.
Que certo, se está deserto é porque não serve. Tu já viu deserto servir pra alguma coisa?

Tudo certo como dois e dois são cinco.
CINCO? CINCO? Tu além de não cantar, tá ficando doido e não sabe tabuada. CINCO?

Quando você me ouvir chorar, tente não cante, não conte comigo.
Tentar o que? Contar contigo pra que? Sé se for pra contar? KKKKK


Falo, não calo, não falo.
O seu problema macho é que você não sabe o que quer.

Deixo sangrar. Algumas lágrimas bastam prá consolar.
Sei não? O negócio é mais sério do que chorar.

Tudo vai mal, tudo, tudo, tudo, tudo.
Agora sim, reconhecer que vai mal já é um bom começo.

Tudo mudou, não me iludo e contudo.
Contudo, a primeira coisa é parar de cantar. Isso não está fazendo bem a ninguém. E é bom não se iludir.

A mesma porta sem trinco, mesmo teto, mesmo teto e a mesma lua a furar nosso zinco.
Lua a furar nosso zinco? Que p. é essa?

Meu amor!
Vai procurar tua turma, tá me desconhecendo?

Tudo em volta está deserto, tudo certo, tudo certo como dois e dois são cinco.
De novo, vai começar tudo outra vez.

Meu amor! Meu amor! Meu amor!
Que p. é essa. Vai te lascar. Fui.


3MRF

domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL DO SENHOR (Missa do Domingo)

25.12.2011 – Jo 1, 1-18
O
 profeta Isaias nos conclama a olhar na direção da luz e a cantar em coro, porque a libertação chegou.

Na segunda leitura, o autor reflete sobre a relação de Jesus com o Pai. Em traços largos, vemos esboçadas as coordenadas fundamentais da história da salvação.

Quem quiser encontrar a Deus e receber dEle vida em plenitude, é para Jesus que tem que se voltar.
Jesus é a Palavra que trás vida e luz. Acolher a Jesus implica participação na vida de Deus.

A encarnação de Jesus é Deus se oferecendo à humanidade. Toda obra de Jesus consistirá em capacitar o homem para a vida nova, para a vida plena, a fim de que ele possa realizar em si mesmo o projeto de Deus, que não se alinha com o egoísmo, a injustiça, a mentira.

No dia de hoje, somos convidados a refletir, com serenidade e atitude de oração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.

É dia de troca de presentes porque comemoramos a data em que o homem presenteou a Deus a sua humanidade e Deus presenteou um homem com sua divindade, JESUS.

Anaíres Lino

Parabéns pra o ZedoLino



b o m  i r m ã o!


N
osso bom Deus misericordioso soube,
Entre nós homens, lhe mandar primeiro.
E você muito bem fez o que lhe coube,
Ser pra nós irmão, camarada e parceiro.

Veio enviado como dádiva ou bênção
Para ajudar nossos pais na caminhada.
Fez-se um filho de justeza e de retidão,
Carismas que guiam sua vida intocada.

Orgulhosos, sentimos desse bom irmão
Respeito e afeição, diria eu sem dúvida.
Pra gente deu trilha, exemplo e direção,
Valores fortes que nos servem pra vida.

Vive na obra da justiça que pratica e ensina;
Tem retidão de espírito e coerência de vida.
Seu lado interior nos ensoberbece e fascina,
Tem assim uma existência bendita e querida.

Hoje olho pra trás e vejo fé e sabedoria.
Sua vida pra nós, bom irmão, é modelo,
Que não renunciou de ser um único dia.
Que graça, bom irmão mais velho, tê-lo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Abração, primo Zé!


É
 festa de Natal!
Menino Jesus nos lares de todos nós!
É festa do Zé! É vida! Bênçãos divinas com certeza!
Zédolino, gente que Deus  aprovou ser seu amigo, comemora com amor, humildade e agradece mais um ano de vida, de amizade com Deus, com a família, com todos que o amam  e gozam de sua presença, contos, e a dignidade de ser gente de Deus!
Não são versos, acredite, porém, saem do "fundo do peito”, do coração, com a alegria que, também, com certeza tens comigo, meu querido primo!
Feliz Natal de vida!
Dia abençoado e cada dia prá você, família, amigos e a "multidão" se tantos outros que te respeitam, admiram sua dignidade, simplicidade e, acima de tudo, a fé e alegria em acreditar em Deus, nosso Salvador!
Fogos estão a subir, todos lindos! Aqui, distante – nunca da amizade – do peito que te guarda na alegria de ser meu primo, meu grande amigo e que me fortalece na força da nossa amizade, nossa família.
A fazenda Saboeiro, lindos fogos! Todos sobem e lá no"céu" eles descem, com alegria, amor, e lhes garante mais dias, muitos dias, mais festas,  natais, juntinho com dona Célia, sua esposa.
E todos familiares e o menino Jesus Cristo!
Parabéns, primo!
Felicidade!
E desde as viagens, andanças, acredito em afirmar a força do verdadeiro combustível (DEUS) esteja com você, vocês, hoje e sempre!
Abração, primo Zé!

Bosquinhoduarte
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

À turma que escreve e lê!

Que cada dia seja NATAL em nossas vidas!
Feliz Natal  e Feliz 2012 para todos que  fazem
parte  do Mel com Farinha, familiares e amigos!
Que a  Luz Divina esteja sempre acesa em nossos dias!
Mel Com Farinha seja cada vez mais  um ELO de alegria,
amizade  e nos enriqueça sempre com o amor e paz para
nos alegrar, fortalecer com a presença de DEUS!!!!
FELIZ CADA DIA!!!FELIZ NATAL!!!
FELIZ 2012!!!!2012!!!!!!2012!!!!!!!!!!

Bosquinhoduarte
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É tão bom viver

É
 tão bom viver, mesmo que não pareça uma vida edificante, mesmo que não mereça uma biografia ou que fique resumida a meia folha de papel.
É bom viver, é gostoso e, sobretudo, viver é graça.
Viver é ser como uma folha levada pelo vento, às vezes estamos no alto sentindo toda beleza do simplesmente viver, de repente paramos no emaranhado de galhos e outras folhas que nos retém e nos sufoca e chegamos a ficar estáticas no chão. Um vento, uma brisa, um sopro e já estamos flutuando de novo, no alto, suave, sorrindo.
Sorrir porque a alegria
está dentro de nós
e não deve ser retida.
Viver é sorrir. Sempre.
Sorrir das bobagens que pensamos e fazemos.
Sorrir das consequencias desastrosas daquilo que parecia um belo gesto.
Sorrir quando o sonho acabou não como queríamos.
Sorrir construindo mais sonhos.
Sorrir porque temos por quem e para quem sorrir.
Sorrir porque a distância nos proporciona a espera e o encontro.
Sorrir quando na troca de presentes ganhamos um longo colar de botões que jamais usaremos.
Sorrir por nada, simplesmente sorrir.
Sorrir porque cada minuto é único e não volta.
Sorrir porque a alegria está dentro de nós e não deve ser retida.
Sorrir porque é Natal outra vez.
Sorrir porque temos esse blog, temos pessoas que nos lêem e até gostam e podemos dizer a todos
FELIZ NATAL!

Ana Lucia Lino


Feliz Aniversário nesses, digamos, 23 anos.


Feliz aniversário
Muita Luz!
Muita vida!
Um 2012
cheio de paz!


Queridos Amigos

Está chegando o NATAL e
o início de um NOVO ANO!

Tempo de repensar valores,
de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.

Tempo de refazer planos,
reconsiderar os erros e retomar caminhos.

Desejo a vocês um
FELIZ NATAL
e um 2012 com muita
paz, saúde e amor!

E para que o novo ano comece bem,
vamos brincar um pouco.

Após abri o cartão,
ajudem os bichinhos a montarem
o Boneco de Neve!


  
Beijos,

Aninha Verol

NATAL DO SENHOR (Missa do Sábado)

24.12.2011 – Lc 2,1-14

J
esus é o “menino de Belém”, que dá sentido à profecia messiânica de Isaias.

Ao celebrar o nascimento de Jesus estamos confirmando que o Reino chegou e encarnou no meio de nós. Aceitar Jesus é aceitar sua proposta de paz e justiça.

Paulo, na 2ª leitura, tenta nos dar razões válidas para vivermos uma vida cristã autêntica e comprometida: o amor, a esperança e a obra redentora de Cristo.

O Evangelho nos fala que é na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se revela aos homens.

É assim a lógica de Deus. Escolhe vir ao mundo na fraqueza e na ternura de um menino, que nasce em meio aos animais, na mais absoluta pobreza. E quem por primeiro testemunhou sua chegada foi a classe marginalizada dos pastores.

O evangelista quer sugerir que chegou realmente o Salvador com uma “boa notícia”: a partir de agora os pobres, os marginalizados, os débeis, os pecadores são convidados a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus.

Com esse “menino de Belém” Deus mostra a radicalidade do seu amor por nós.

Anaíres Lino

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Saga de uma Heroína - quarta parte


E
sta história do xixi                                                                                                        
É uma pura verdade
Tem quem molhou a rede
Até os 15 anos de idade

O nome do personagem
Em verso não vou citar
Que os interessados
Procurem investigar

Tinha uma magrinha
Que caia a toda hora
Ela corria solícita
Confortando sem demora

Além da labutação
De uma casa administrar
Ainda sobrava tempo
Para as choronas mimar

Como aquela “gasguita”
Que vivia a “esgüelar”
Mas ela não se afobava
Tinha como consolar

Outra acordava à noite
Chorando feita dengosa
Esta só foi se curar
Quando um dia comeu “grosa”

Nenhum deles escapou
De ter alguma mazela
Com carinho confortava
Como mãe gosta e zela

Numa numerosa “cambada”
Não faltava um doente
Era febre, coqueluche,
Diarréia ou dor de dente

Era um com catapora,
Com sarampo ou gripado,
Era piolho, bicho-de-pé,
Ou com olho remelado

Frieira não faltava
Era doença comum
Dava no pobre e no rico
Atacava qualquer um

ZédoLino