Nesses dias, fiquei pensando em nossa família, precisamente nos filhos de Vovó Dorinha, não exatamente nos filhos, mas nas netas. Algumas são extraordinariamente parecidas. Tantas são as coisas em comum entre elas. O jeito de viver a vida lhes assemelham. De entregarem-se aos seus pais com um amor evangélico. Testemunham o amor com o coração de Cristo. São extraordinárias e parecidas.
Elas são pessoas que deixaram de pensar em si e superaram o egoísmo. Isso é um dos fundamentos essenciais do ser e viver cristão. Em termos práticos, isto significa que elas aprenderam a viver direcionadas ao outro e deixaram de pensar em si mesmas. Somente agem assim aquelas pessoas que fazem as coisas com amor.
E que isso representa para nós?
Modelo de vida. Padrão, exemplo a ser seguido. Caminho a ser trilhado. Sei perfeitamente que não é fácil, pelo contrario, é extremamente difícil. Difícil porque numa sociedade pós moderna em que o valor está no ter, na grife, no possuir, no poder, no prazer, enfim, no “eu”; viver para o outro, todos os dias de sua vida, é algo que se contrapõe, por completo, a tudo isso.
Aí está o valor, aí está o caminho, aí está a vida. Aí está a verdade que ELE nos veio mostrar.
De modo específico, estou me referindo, as netas de Dorinha: Altair, Potoca, Clélia e Tânia. Exemplos de filhas. São referências não somente para nós, mas para toda e qualquer família. O que as distingue de nós é que elas são filhas vinte e quatro horas.
Espero que, lendo esse blog, fique bastante claro que cada um de nós é convidado a fazer o mesmo, cada um de nós é convidado à plenitude da vida. Necessitamos, entretanto, do amor e da humildade para trilharmos o longo caminho com muita perseverança e na certeza, que tudo isso é um processo, no qual um dia chegaremos ao caminho evangélico.
Um beijo no coração de cada uma delas.