S
|
e você jamais tomou banho numa grama molhada com esse guri,
não vai ter ideia do tamanho de minha felicidade, ou seja, do que é a
felicidade. E se nunca ficou correndo em volta de um aspersor com esse moleque,
e depois de cada volta, ele se virar pra você com a cara mais linda e contente
do mundo e dizer: “bora de novo”, isso dezenas de vezes. Ah! Você não vai
compreender porque que um velho enxuto(!) fica totalmente ensopado e morto de
feliz.
Feliz de quem na vida um dia pode escutar um “bora de novo”. Imagine alguém que escutou um “bora de novo” num só dia dezenas de vezes.
Quando se entrega a esse tipo de gente (no caso, o Rafinha e o Joãozinho), a gente percebe que a infância é doce, a ingenuidade nos torna bobo e é na simplicidade que está o bem. Nesses momentos nós somos ricos, não porque temos muito, mas porque precisamos de tão pouco. Ou melhor, descobrimos que temos muito, eles.
O que estou querendo dizer é que isso tem gosto de vida e sabor mais que humano.
Feliz de quem na vida um dia pode escutar um “bora de novo”. Imagine alguém que escutou um “bora de novo” num só dia dezenas de vezes.
Quando se entrega a esse tipo de gente (no caso, o Rafinha e o Joãozinho), a gente percebe que a infância é doce, a ingenuidade nos torna bobo e é na simplicidade que está o bem. Nesses momentos nós somos ricos, não porque temos muito, mas porque precisamos de tão pouco. Ou melhor, descobrimos que temos muito, eles.
O que estou querendo dizer é que isso tem gosto de vida e sabor mais que humano.