domingo, 28 de dezembro de 2014

RESTA-NOS TUAS MÃOS.


Uma simples mão e o sentimento de toda uma vida.

Uma mão que o tempo a fez tão bela.

Diz-nos tanto. Lembra-nos tudo.

Uma simples mão.

Quando nos momentos mais difíceis, quando tudo parecia perdido,

 quando nos achávamos sozinhos: restava as tuas mãos.

Quando estávamos desorientados, com as ideias confusas

 e os pensamentos desnorteados,

restava as tuas mãos que com carinho nos sinalizava.

Quando nos encontrávamos perdidos e precisando de uma força,

 restava as tuas mãos que nos abençoava e nos dava consolo.

Essa é uma simples mão de mãe.

Por toda nossa vida, em todos os momentos:

RESTA-NOS TUAS MÃOS.


sábado, 20 de dezembro de 2014

Cabelos brancos



Essa brancura de seus cabelos representa a pureza que foi toda a sua vida. Se olharmos atentamente ela nos traz a paz e o aconchego. Se pararmos – por um momento só e nos escutar – e contemplarmos fixamente nesses cabelos, nos vem certamente uma sensação de alívio.

Escutemo-nos! Vamos insistir mais um pouco, acalmemos e relaxemos, continuemos admirando a beleza dessa brancura e veremos como ela aclara nossas emoções natalinas, nossos pensamentos positivos e nosso espírito conciliador.

Permaneçamos em silêncio e repousemos nosso olhar sobre esses belos cabelos cândidos, essa madeixa – quase que a chamo divina – fará com que sintamos o poder da sensação de liberdade e a força da sabedoria

A isso tudo, nós “bastoslino”, chamamos de Mãe.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Bambu e olho d’água

Bambu e olho d’água. Juntos se (nos) completam.

Fonte de água, fonte de vida.

Olho d’água! Nosso!

Se falarmos de tamanho não é lá grande coisa. Uma coisinha assim. Não é pela dimensão que vamos medir sua importância. Até porque são coisas assim pequenas (como um grão de mostarda ou um tiquinho de fermento, sabedoria bíblica) que enchem nossos corações, que brilham nossos olhos e lavam nossas almas.

Olho d’água! Nosso!

Quando o vemos, por ternura e gratidão, é impossível não abraçar com o nosso olhar aquele pedacinho de terra, aqueles bambus e aquela nascente de água viva.

Foi dele que enchemos os potes. Item do dia a dia da história da mamãe.

Dele nos “se asseamos”. Elemento vivo de nossa biografia.

Dele bebeu a junta de bois do engenho. Fez parte da vida do papai.

Água de beber camarada.

As panelas no ‘fogão a lenha’ ferviam suas águas.

Fomos criados com ele e, muitas vezes, nele.

Está nas nossas lembranças, apressadamente, poderia dizer, no nosso sangue.

Atrevo-me a falar que faz parte do nosso DNA.

DNA dos “bastoslino”.

Quem dele encheu potes d’água, tem uma terna, eterna e forte lembrança.

Quem nele matou a sede das juntas de bois, tem saudades inesquecíveis.

Quem “se asseou” nas frias tardes de suas geladas águas, tem motivo de sorrir do passado.

Olho d’água, de tudo que foi, é e será três coisas permanecem para sempre; fonte que não seca, saudades que não passam, lembranças que ficam.

Sem tê-lo, somos dele assim com ele é nosso.


Amém!


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Paciente e acompanhante!

S
empre que a levo ao hospital – ela faz um tratamento especial – diz que tem “pena de mim” pelo sacrifício de acompanhá-la.

Ledo engano.

Cada vez que a acompanho, só faço aprender e crescer. Agradeço a Deus a oportunidade de poder estar com ela naquele ambiente, naquela atmosfera.

Pois junto dela, outras pessoas também fazem seus tratamentos, que muitas vezes duram a manhã inteira e uma parte da tarde. A sala de espera e o local das aplicações ficam cheios de pacientes com seus acompanhantes, na maioria das vezes, idosos. Alguns bastante velhos.

Lembram-se de quando falei que agradecia a Deus pela oportunidade.

Pois bem.

Nesse clima hospitalar se testemunha os verdadeiros valores evangélicos. Ama-se com o coração.

Hoje mesmo, vi uma jovem, não tinha mais de vinte anos, com um idoso (acredito que seu avô) numa cadeira de rodas, tinha um curativo no rosto. Ela segurava sua mão, alisava carinhosamente seu braço e o olhava com imenso carinho.

Não longe de mim, um casal de idade avançada, como diria Frei Betto, na idade eterna. Ela a paciente. Ele o acompanhante. Ela com um andar arrastado e com as mãos trêmulas foi à máquina de café e trouxe um copo para ele. Ela foi ao banheiro e ele ficou à porta, voltaram e sentaram juntinhos. Ele recita alguma coisa que não consigo ouvir, parece-me que reza.

No local das aplicações, encontro um senhor deitado na cama tomando seu medicamento. Sentado ao lado, numa cadeira, fazendo tricô, sua acompanhante.

Não os distingo sua religião. Mas percebo neles muito bem sua espiritualidade. Se aquela se faz numa instituição, esta se mostra por sua vivência. A outra promete vida eterna, a espiritualidade a antecipa.

São essas manifestações de carinho e amor que nos faz acreditar que verdadeiramente somos irmãos, herdeiros da graça.

Assim somos nós. Paciente e acompanhante. Uma ganhando mais vida e o outro mudando seu jeito de ver a vida.


Por fim, alguma transformação causa em mim em cada dia que vou ao ICC.


sábado, 10 de maio de 2014

Uma poesia chamada Enedina!



Fidelidade ao marido,
Amor a Cristo,
Carinho aos filhos.
Ser MÃE é isto.

Ser MÃE é ter um abrigo no coração
e uma bondade de um amor sem fim,
que chama para a comunhão
os manos Ângela e o Tizim

Ser MÃE é fazer para nós promessas
e nos mostrar qual caminho seguir.
É pedir a Cristo bênçãos e graças
para as filhas Anaires e Altair.

Ser MÃE é para ela mandamento,
que nos serve e nos ensina a servir.
Que ela seja guia e alimento
das manas Aila e Aglair.

Ser MÃE é para ela vocação,
um mandamento marcado com fé,
com amor, carinho e oração
para Ininha e o Teté.

Ser MÃE é cochichar em louvação,
que esse sussurro faça eco
na mente e no coração
da Lucinha, João e Boneco.

É isso aí.
Que todos nós nos amamos
e vivamos em sintonia fina,
pois, irmãos, versos somos

dessa mesma poesia chamada Enedina. 


domingo, 20 de abril de 2014

Feliz Páscoa pra todos!


Como diz nosso poeta cearense, Belchior:

"Deixemos de coisa

Cuidemos da vida

Senão chega a morte

Ou coisa parecida"!


Feliz Páscoa pra todos!



sábado, 5 de abril de 2014

Isso ninguém nos tira 2!


N

inguém nos tira

a vontade de estar junto,

a alegria de compartilhar,

o aprender com o erro,

a paz da reconciliação,

a lágrima da despedida,

a esperança do reencontro,

as boas lembranças,

a vontade de viver... bem,

o abraço de conforto,

o riso de cumplicidade.

E a capacidade de compreender que se tivermos a humana vontade de perdoar,

abrindo mão de reter o que paralisa, seguindo sem o medo de achar que alguém pode

nos tirar a felicidade de simplesmente existir e caminhar de mãos dadas...

Beijos!

Amo todos!

Ana Lucia Lino

Isso ninguém nos tira

Somos
Muito
Mais
Do
Que
Estamos!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Aniversário do padre Manfredo!

Salmo 122:1
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor"

É com esse Espírito de alegria que todos nós nos acordamos. Essa alegria já faz parte de nossas vidas. Todas as manhãs já nos despertamos com essa vontade de vir para casa das irmãs Josefinas.

E nossa alegria se torna ainda maior porque o presidente de nossas celebrações é o aniversariante de hoje.

E todas as manhãs o padre nosso de cada dia nos recebe em nome da Santíssima Trindade e em nome Dela se despede, ou melhor, nos envia.

Somos comunidade!

É ele quem consagra o pão e o vinho e nos oferece o Cordeiro de Deus.

Somos irmãos!

E nosso aniversariante nos faz recordar que a Igreja é mãe e ele revela esse mistério de Deus para todos nós assim como uma mãe fala ao Filho.

Somos filhos!

O papa Francisco uma vez disse que a homilia é o ponto de comparação para avaliar a proximidade e a capacidade de encontro de um Pastor com o seu povo.

Sendo assim, podemos dizer para o aniversariante que estamos juntos, unidos, atrelados, ligados e, irreversivelmente, presos.

São Paulo falando aos romanos dizia que “A fé surge da pregação, e a pregação surge pela Palavra de Cristo”. É por isso que se pode dizer que o que se verifica nessas nossas homilias (e agora eu peço permissão ao padre Manfredo de chamar as homilias de nossas, porque estamos ligados a elas como atentos ouvintes) a homilia deve ter um caráter quase sacramental, uma vez que é:

·        uma experiência intensa e feliz do Espírito,

·        um consolador encontro com a Palavra,

·        uma fonte constante de renovação e crescimento.

Nas homilias diárias, parafraseando as palavras do papa Francisco, o padre Manfredo nos prega a verdade, verdade essa que vem de mãos dadas com a sabedoria e o carinho, verdade essa que vem de mãos dadas com a beleza e o bem. Beleza que Jesus utilizou para a pratica do bem.

Enfim, diariamente na proclamação litúrgica da Palavra de Deus, o padre Manfredo intermedia esse sagrado diálogo de Deus com seu povo, nós.

Tem coisa mais bonita do que isso?

Tem pessoa para agradecermos mais do que essa?

Tem aniversariante mais verdadeiro e belo do que esse?

Parabéns padre Manfredo por existir!

João Lino Neto / 27.02.14

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Continuando sem fazer nada

C
omo faço sempre aos sábados, saí sem objetivo maior a não ser ver pessoas e olhar as "novidades". Entrei numa livraria e fiz o que mais gosto: comprar livros, para amontoá-los na mesa de cabeceira para que esperem pacientemente que eu os abra. O meu gosto é cíclico, atualmente estou na fase de artesanato.

Cheguei feliz da vida e fui mostrar ao Zé as minhas aquisições e comentei, distraída, que a vida é muito curta para fazermos esta infinidade de coisas que temos a nossa disposição. Este comentário me acompanhou durante o resto do dia.

Realmente, como desperdiçamos tempo com fatos sem a menor importância, e como nos apegamos a pequenas coisas que não nos levam nem até a esquina. Não que tenhamos de fazer sempre coisas importantes ou grandes e pequenas invenções que modifiquem o rumo da humanidade, isto é coisa para poucos. Falo simplesmente de viver ou saber viver.

É divertido aprender com a natureza, com as plantas; elas murcham com a falta de água, mas basta uma pequena gota, ela não desperdiça e agradece e as folhas que antes estavam sem vida se mostram recompostas, alegres, cheias de energia.

A nós, basta apenas um comentário maldoso ou injusto e... pronto, bate a tristeza, a mágoa, nos recolhemos e como fica difícil a recuperação. Perdemos um tempo precioso remoendo a ofensa, ás vezes não verdadeira, que parece nos impedir de seguir em frente... e ficamos revivendo aqueles episódios que aos olhos de terceiros não tem menor valor.

Abrimos mão de aprender e ensinar tantas coisas interessantes que recolhemos pela vida afora. Como é difícil aceitar opinião diferente, pedir perdão, reconhecer um erro, nos apegamos a "nossa" verdade como um caramujo na sua pedra cheia de lodo. E é tudo tempestade num copo de água. Basta parar um pouco, se colocar por minutos no lugar do outro e seguir na direção que se deseja: a da felicidade.

Nos perdemos em círculos em vez de criar tempo, lugares e oportunidades. Temos tantas coisas a compartilhar, a primavera, o outono, a chuva, o mar, os aniversários, as conquistas, o abraço...

Não percebemos estas coisas que passam agora, sem vivê-las e que nos farão falta mais tarde.

Não paramos para pensar no perfume que nos agrada, na cor que gostamos, na música que nos emociona, nos sonhos que guardamos, no gesto que nos faz feliz, no canto da cigarra, num lindo cachorrinho...

Porque viver é maravilhoso, é espantoso, é mágico, é milagre, é graça... viver é simples, é lindo se estivermos atentos ao essencial, ao que nos faz felizes...

Ana Lucia Lino


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Coisas de quem não tem o que fazer...

O
 Rio está tão quente que não se tem vontade de fazer nada, e como mente vazia só aparece besteira, fiquei pensando no que aconteceu comigo... estava sendo atendida num laboratório, quando um senhor esbaforido, com idade de saber o que seja educação, dirigiu-se à atendente e estendendo um frasco falou: só para entregar. Não me olhou, não pediu licença e lógico que não era coisa rápida, teria que etiquetar, dar recibo de entrega, etc.

Eu que já tinha esperado meia hora para ser atendida, dirigi-me ao intruso, o que o fazia supor que não me incomodaria de ter alguém passando a minha frente, só então ele me viu, pediu desculpas e foi para o fim da fila.

É muito comum hoje em dia pessoas que pensando viverem só no mundo, ou se considerando mais importantes, ou mais antenadas, fazerem ou dizerem coisas sem se incomodar com os outros ou com as consequências.

São os sem noção. Os exemplos são muitos, se multiplicam, são inúmeros os casos no dia a dia dos que não se dão conta do ridículo ou da falta de adequação de seus atos. Esbarramos nisto toda hora.

Sem noção é quem quer conversa séria na 83...
Quem fecha cruzamento...
Quem fura fila com um saquinho de pão e passa horas contando moedinha...
Quem fica conversando com caixa de banco...
Quem guarda lugar em ambiente público para alguém que só aparece no fim do evento...
Quem nos convida para uma festa e nos dá roteiro de comportamento e o que presentear...
Quem curte as coisas mais bizarras no facebook...
Quem fica um tempão escolhendo porções na mesa sem notar que está deixando as piores para quem vem atrás...
Quem faz sombra quando estamos tomando sol...
Quem fica conversando no restaurante, a gente sentado com fome e ele em pé sem pressa...
Quem joga lixo na calçada alheia...
Quem fica sempre falando em doença, como se isto desse status...
Quem dá canelada em jogo amistoso...
Quem chama para rezar no meio de uma discussão...
Quem põe alto o som do carro divulgando um duvidoso gosto musical...
Quem gruda chiclete embaixo do tampo da mesa...
Quem deixa a pia molhada e o tampo do vaso levantado...
Quem toma a defesa daquele que queremos massacrar...
Quem vai ao cinema e fica comendo como se estivesse em lanchonete...

Enfim,

Muito sem noção mesmo é quem escreve sobre comportamento em blog de diversão...

Ana Lucia Lino


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

...no mundo hoje



n
     o mundo hoje...
tem muito carro e muito pouco chão...
muita ambição e muito pouco pão...
muita palavra e muito pouca ação...
muito parente e muito pouco irmão...

Ana Lucia Lino

domingo, 12 de janeiro de 2014

Isso lá na 83.

P
inçando da Alegria do Evangelho do papa Francisco, algumas mensagens belíssimas que nos ajudam na caminhada.
Isso lá na 83.
Antes de tudo, gostaria de dizer que é uma dádiva encontrarmos, diariamente, na 83, Altair, Anaires, Arino, Arlene, Aila e, algumas vezes,  Ângela e, agora em janeiro, Aines. Sem mencionar os outros, que moram foram da terra da luz.
Todo dia, ali no batente, a manhã quase toda,
Deixe a gente conversar conversa boba,
Não nos marque nada para o começo do dia,
Pois não nos tire essa bela e rica regalia.

Dizendo eu que isso é uma dádiva, imagine vocês, podermos nós, no cotidiano, beijar a dona Enedina, mulher maior que conheci. Questiono a cada manhã se somos merecedores de tudo isso.
Mas, voltando à Alegria do Evangelho, comentávamos dos aspectos secundários e do anúncio essencial da mensagem evangélica.
Com a chegada da Aines o nível subiu um pouco mais. Nessa manhã, a Anaires, nossa teóloga, nos trouxe o tema da hierarquia nas virtudes e as ações na mensagem moral da Igreja. E, segundo a carta, a misericórdia é a maior de todas as virtudes.
Citando São Tomás de Aquino – que chique – nossa teóloga, dizia: “O nosso culto a Deus com sacrifícios e com ofertas não é exercido em proveito d’Ele, mas no nosso e do próximo. Na realidade, Deus não precisa dos nossos sacrifícios, mas deseja que os mesmos Lhes sejam oferecidos para a nossa devoção e utilidade do próximo. Por isso, a misericórdia, pela qual se socorre a miséria alheia, é o sacrifício que mais Lhe agrada, porque assegura mais de perto o bem do próximo.” (Grifo nosso).
Continuemos a ler, refletir e  a agir, principalmente.
Um beijo franciscano a todos.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Pensemos nisso!

A
vareza, sovinice, mesquinhez, andam com a gente, estão no nosso dia a dia, fazem parte de nossas ações e nós não percebemos.

Ou fingimos que não.

Falo de avareza no sentido de alguma forma que nós temos de agarrar sobre “um ter”. Ou seja, sobre qualquer ter.

São João Cassiano conta a história daquele monge que abandonou todos os seus bens à porta de entrada do mosteiro e que, já morando entre os monges, foi incapaz de abrir mão de uma borracha para emprestá-la aos seus confrades.

Esse exemplo, aparentemente grotesco, ilustra muito bem determinados apegos que temos e que podemos até chamá-los de irracionais.

Quando acima mencionei “sobre qualquer ter”, queria me referir não somente a posse material, mas também a posse de comportamentos, a posse de atitudes e, principalmente, a posse de ideias.

A posse da ideia parece-me a pior delas.

Têm certos momentos que não admitimos “perder” nossas convicções, algumas vezes somos incapazes até de ouvir argumentos que venham ferir nossos “dogmas”.

Aí vem o perigo de não crescermos com os diferentes. E nalgumas vezes ficarmos impedidos da generosidade, da partilha, de reconhecer que o argumento do outro, mesmo contrariando nossas certezas, tem sentido e valor.

Talvez emprestando nossa “borracha” seja um modo de nos fazermos uma bênção para os outros. Aí, a avareza dá lugar à generosidade. E os generosos são mais humildes do que os mesquinhos porque são, sobretudo, mais inteligentes. 


Pensemos nisso!


sábado, 4 de janeiro de 2014

Bênção para os outros!

A
 oração que faço para dois mil e catorze é que “nos façamos” uma bênção para os outros, reconhecendo em cada um o Filho do Homem e saindo de nós mesmos para buscar a felicidade de todos.

Ou melhor, não buscar a felicidade, mas descobri-la em cada encontro.

Isso poderá ser feito sem grandes dificuldades e de maneira muito simples, basta um coração manso.

Para aqueles que estão perto de nós e, por um momento, se atrasaram, vamos diminuir nosso ritmo, colocar nossa ansiedade num canto e oferecermos um ombro amigo, um colo de mãe, uma generosa caridade.

Aos outros que estão distantes e, para que possam caminhar com segurança, precisamos criar caminhos alternativos, devemos saber que existe entre nós e eles uma conexão que não se pode dissolver.

Se a gente conseguir “fazer-se bênção” para os outros, na verdade, estamos tateando no caminho que Ele nos ensinou. E, provavelmente, Ele nos aguarda – nós e os outros – de braços abertos.

E esses braços abertos que nos aguardam, já agora, nos fortalecem e essa força nos faz feliz com o que somos e com o que temos.

Enfim, “faça-se uma bênção” em 2014.

NB: Fica o lembrete, para os distantes, crie caminhos alternativos, para os próximos, diminua o ritmo, e para os muito próximos... sapeque um beijo.