sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pedimos é por nossa vida! III


T
u és o Deus-que-me-vê, pois eu vi Aquele-que-me-vê.
Essas são as palavras da escrava Agar. Acredito que foi isso que a moradora em situação de rua, Edna, sentiu, pois também era escrava. Escrava da rua, escrava da sociedade, escrava das autoridades e escrava do companheiro.

Somente dizem palavras assim, aquelas pessoas que se encontram com Deus, que se descobrem, descobrindo Deus. Essas pessoas sabem rezar.

Por falar nisso, um dia estávamos falando de oração, como deveríamos rezar. Não entendíamos como Deus podia atender um pedido de alguém sem que outro fosse preterido. Por exemplo, se pedíssemos uma vaga em um concurso, essa era tirada de alguém.

Pois bem, o João Paulo, o companheiro da Edna, morador de rua, nos ensina a rezar.

Diz ele:

“Quando eu rezo, eu já sei que Deus está sabendo do que eu preciso. Mas eu rezo porque quanto mais eu rezo, mais eu sei do que eu preciso.

E o que é que eu preciso, seu Padre? Eu preciso viver.

Então, eu rezo para acordar vivo. Eu não rezo por besteira, não, porque eu não preciso de besteira pra viver. Então, eu rezo para acordar vivo e eu rezo também para ir pro céu.

Eu só rezo para estas duas coisas: pra viver e pra ir pro céu. Eu rezo pras pessoas não me matar, porque eu quero viver. Eu rezo para não matar as pessoas, porque eu quero ir pro céu.

Eu não rezo pra ter um carro, porque isso não vai fazer eu viver e nem me levar pro céu. Padre Lino, eu acho que Deus só quer que a gente peça isso Dele: viver e ir pro céu.

Então, Ele atende tudo que a gente pede. Se Ele não atender quando a gente pede pra viver, Ele nos leva pro céu, então, Ele atendeu. Ele não pode é atender besteira, Ele não pode dar um carro pra todo mundo, mas Ele pode deixar agente viver ou levar a gente pro céu.

O senhor hoje falou de muitos milagres de Jesus, eu acho que tudinho ou era pra se curar ou era pra perdoar os pecados. Viu?”.

Quando o João Paulo terminou de falar, eu quase fiquei em pé e bati palmas. Nem na Prainha eu tinha visto uma explicação tão simples e tão profunda. Verdadeiramente linda.


Tão iguais, por isso diferentes!


A
 Francisca se operou, o médico disse que tudo correu bem. Ela vai fazer o tratamento e ficar boa. Isso é uma ótima notícia.

Quando chegamos ao ICC, Ana e eu, lá estavam: a Marli, com sua boa filha, o Bosquinho, a Clélia e a Tânia.

Fiquei pensando nessas pessoas. Tão iguais, por isso diferentes. Semelhantes na solidariedade, na simplicidade e na humildade. Distintas das pessoas indiferentes.

Conversando com o Bosquinho, que passou por tantas turbulências na vida, não se ouve uma só lamentação, uma só reclamação da vida. Fala da Potoca com carinho e admiração, reconhece a doação que foi sua vida. Até nesses últimos dias, lembra ele, ela somente pensou nos outros. Disse que chorou ontem e hoje.

A Marly estava muito cansada e preocupada. A todo momento queria saber notícia da Potoca, só sossegou quando o médico veio falar conosco. Ao lado dela, sua boa filha, que disfarçada de filha, se postava como uma amiga que todo mundo sonha.

A Clélia e a Tânia são aquelas pessoas que todo mundo deveria ter como amigas. E as pessoas que assim as têm precisam saber que possuem um tesouro, devendo ser armazenado no lado direito do peito.

Enfim, podemos perceber que a Potoca estava muito bem acompanhada.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Salmo 42


Os Salmos
nos ensinam a rezar.

Quando nos afastarmos de Deus,

Rezemos:

“A minh’alma tem sede de Deus,

Pelo Deus vivo anseia com ardor:

Quando irei ao encontro de Deus

E verei tua face, Senhor?...”




Pedimos é por nossa vida! II


E
dna, companheira do João Paulo, fez um desabafo e no fim terminamos chorando juntos. Creio que o desabafo – diferente de lamento – é interessante e para o momento, o nosso retiro, foi relevante.

Disse-nos:

“Quando eu vivia com o Assis (antigo companheiro), eu apanhava todo dia dele, ele não deixava eu ver meus filhos, ele tinha muito ciúme de mim. Mas toda madrugada eu rezava, pedindo a Deus para abrir um novo caminho para mim. Na manhã seguinte, eu ia lavar carro, fazer qualquer coisa e, quase todo dia, era espancada pelo meu homem. Na madrugada seguinte, sofrendo a dor das agressões, do frio e da noite, pedia a Deus que me mostrasse um caminho novo. Conversava com Deus só de madrugada, acho que Ele está mais sossegado, tem menos gente pedindo as coisas. E eu pedia, pedia, pedia muito. Até que apareceu o João Paulo; que não me bate, gosta de mim, voltei a me aproximar dos meus filhos e hoje, cada vez mais estamos melhorando. Deus me deu o João Paulo. Continuo rezando de madrugada pra que não me tirem o João Paulo e nem eu mude desse caminho que Ele me deu.”

No livro do Êxodo (3, 7-8), Iahweh diz: “Eu ouvi o seu clamor, conheço o seu sofrimento, por isso desci para libertá-los”. Não foi exatamente isso que Deus fez com a Edna? Ele ouviu seus clamores nas madrugadas solitárias e sofridas, conheceu seus sofrimentos, as agressões que sofria e desceu para libertá-la das mãos do antigo companheiro.

Que seja um exemplo para nossa fé: Deus ouve, conhece e faz.

Hoje, diz ela, eu sei que Deus me tirou do fundo do poço, eu acho que isso é o que vocês chamam de experiência de Deus. Se for isso, eu tive essa experiência. Eu acho que sou parecida com essa Agar que o Pe. Lino falou aí.

Agar nos diz umas das palavras mais belas na Sagrada Escritura.


  

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uma fé que nos espanta!

  
A
cabo de falar com ela pelo telefone. Do outro lado da linha estava uma mulher tranqüila e forte. Calma ao comentar o dia seguinte. Indiferente ao que poderá acontecer. Serena. Diferente de nós, com certeza, uma mulher diferente. Muito maior. Muito melhor.

Que mulher é essa?

De onde vem tanta força?

Poucas vezes vi tanta fé. Não uma fé que se evidencia nos cultos e nem nas celebrações, mas uma fé de obras que se confirma nas atitudes do seu passado, uma fé forte que se ratifica nesses instantes difíceis, uma fé que se comprova na paz demonstrada nesses momentos de dificuldades. Uma fé firme e fiel, que não fraqueja e não lamenta. Acredita.

Que mulher é essa?

De onde vem tanta força?

Uma força que nos espanta. Uma coragem que nos coloca pequeno. Um entusiasmo diante desses momentos desfavoráveis que põe em cheque nossa crença.

Diante do Centurião, Jesus disse “Em verdade vos digo que jamais encontrei tamanha fé em Israel!”. Acredito firmemente que a fé dessa nossa prima se assemelha ao homem de Cafarnaum.

E por isso, creio que Jesus Cristo vai também dizer para a Francisca, a nossa Potoca, “Faça-se contigo assim como crestes”.

O Filho de Maria há de escolher o melhor para ela, uma recompensa de sua fé.

Que assim seja.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pedimos é por nossa vida!


  
O
s moradores em situação de rua – num total de 12 - fizeram seu retiro, tendo como orientador espiritual o Pe. Lino Allegri. Estivemos todo o dia do sábado reunidos no Pacheco.

Reparto com vocês alguns momentos para que tenham uma pequena idéia da vida dessa gente.

Depois do café da manhã, formamos uma roda e o Pe. Lino fez alguns questionamentos, como: O que vocês pensam de Deus? Qual idéia que vocês têm de Deus? Qual a experiência de Deus na vida de vocês?

João Paulo, que estava com sua companheira, disse que “nossa rotina é pesada, nos colocaram na rua e, o pior, nos colocaram uns contra os outros, nós, para sobreviver, precisamos de Deus, sem Deus nós não é nada, nós desaparece, a gente precisa de Deus.”

Dimas, outro que participava do retiro, completou: “Acordar vivo debaixo de uma marquise, num papelão, já é um milagre”. Continuou: “Não é ninguém que vai tirar a gente dali não, só Deus. Como que é? Aí eu não sei.”

Lisboa, um morador que veio do Rio de Janeiro, disse que estava junto com uma mulher que não prestava. O Pe. Lino pediu que ele não falasse assim. No que ele respondeu, “é verdade, ela não prestava, se eu não prestava, como é que ia arrumar uma mulher que prestasse. Tava com ela uns dias quando o marido dela chegou. Ela disse pro marido dela que nem me conhecia. O homem puxou uma faca, saiu correndo atrás de mim e logo voltou, mas eu somente parei quando não conseguia dar uma passo de tão cansado que estava. Seu Padre, eu só não morri porque Deus me ajudou, já fui traficante no Vigário Geral, nunca matei ninguém, mas já vi muita gente morrer.”

“A gente sabe o que é Deus, a gente precisa dele todo dia. Vocês pode até pedir mais coisas a Ele, vocês pode até saber pedir melhor do que nós, mas não pede nada mais importante do que nós, porque nós pedimos é por nossa vida, todo dia.” Resumiu a Edna, companheira do João Paulo, que fez um desabafo e terminou com muita gente chorando com ela. Disse ela: ...   


domingo, 25 de setembro de 2011

Compasso-descompasso


E
xistem momentos em que a lei de Murphy age com sua lógica e tudo que pode dar errado dá. Não adianta fazer pensamento positivo, não levantar da cama, eles irão acontecer independentes da vontade.

Assim a semana começa: a diarista não chega, amontoa roupa na cama sem decidir o que vestir, o leite acabou, o trânsito emperra, você chega atrasada na reunião, o vazamento do banheiro continua, o neto adoece, você abre o blog e colocaram lá o segredo que toda mulher imagina levar ao túmulo (sua idade) e mais o apelido injusto que não gosta, que pensava esquecido.

Aí você esquenta, pede demissão, telefona para meio mundo, querendo colo e no fundo no fundo o que você queria era que nada tivesse dado errado, o sol tivesse nascido brandamente, a brisa soprado suavemente, aquele passarinho aparecido na janela, a música de que gosto tivesse tocado, a sua amiga querida tivesse ligado feliz por estar curada, aquele livro tivesse consolado,o café com leite estivesse morninho, alguém sem motivo lhe elogiado.

O que quero dizer é que na vida há compasso-descompasso, que não se precisa, nem se deve ser linear, que se deve sofrer por bobagem, que não se deve guardar as lágrimas para grandes dores.

Já bati muito a cabeça, já chorei pelo que fiz e pelo que deixei de fazer. Já fiquei triste por pequenas coisas e insensível em grandes tragédias. O que dói é não ser você mesma.

É lindo viver como e o que você é, sem vergonha de sofrer por um cachorrinho que morre, se emocionar com uma mensagem inesperada, uma bonita fotografia, uma música... Nada é pequeno quando existe verdade e sentimento.

Os contrastes são necessários, são essenciais à vida, é preciso o mal para que exista o bem, é preciso o caos para que exista a paz e o erro para o acerto.
          
Ana Lucia Lino 


sábado, 24 de setembro de 2011

Estamos chegando longe.


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Fred, o outro pestinha.


Fred,
o outro pestinha que você queria conhecer,
com o primo, aquele do pijama.
Quanto a avó, ela se desligou, mas tá voltando porque mesmo que a gente não fale, ela sabe o que nós temos para dizer.


26º DOMINGO DO TEMPO COMUM


A
 liturgia deste domingo (25/09) deixa claro que todos, homens e mulheres, somos chamados a colaborar com Deus na construção de um mundo novo de justiça e paz. Este é o mundo proposto por Deus.

Diante da proposta de Deus, temos a liberdade de responder “sim” e colaborar com Ele e os irmãos ou “não”, o meu egoísmo e comodismo me basta.

O Evangelho é bem claro para orientar a concretização do crente no seu compromisso com Deus: o que conta não são as aparências, nem as boas intenções ou as palavras, mas a prática. Não é uma declaração de boas intenções, sem fins práticos, mas um compromisso firme, exigente, sério e coerente com o Reino e seus valores, com o seguimento de Jesus Cristo.

Diz o ditado popular: “a prática vale mais que a gramática”.

Jesus contrapõe os ricos e poderosos aos mais pobres e marginalizados.

São Paulo nos alerta para vivermos em harmonia e unidade. Deixar de lado competição e vanglória e assumir a humildade.

O texto pode ser chocante para quem se acostumou com a hipocrisia. Podemos traduzir assim: as prostitutas e os assaltantes (pessoas consideradas irremediavelmente perdidas) lhes precederão no reino de Deus.

É exatamente o que se costuma fazer: a sociedade cria problemas e depois declaramos que os problemáticos estão perdidos e devem ser evitados.

Acredito que a chave da porta do Céu não está com São Pedro, mas com o Emanuel, o César, a Joana e seus companheiros, queira Deus que eles a abra para nós.

Anaíres Lino


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SOLICITAÇÃO AOS NOSSOS LEITORES


Depois que fizerem a leitura das postagens,
vocês vão perceber que logo abaixo
existe uma espécie de pesquisa.
São as reações dos leitores, suas reações.
Basta clicar no quadrado para sabermos que tipo de reação a postagem trouxe aos nossos leitores.
Pode ser engraçado, interessante ou legal.
Escolha uma delas, ou duas, ou as três,
tudo vai depender de sua reação.


Para o Fred, uma das "pestinhas".


Fred,
uma das pestinhas que você queria conhecer,
com a Madrinha.
Quanto a avó, ela se desligou, mas tá voltando porque mesmo que a gente não fale, ela sabe o que nós temos para dizer.

Hoje eu não devia ter saído de casa.


T
êm coisas que quando é pra dar errado, não tem jeito.

Dia desses, estava com o Cosme, meu grande caseiro, fazendo um trabalho no telhado da casa dele.

Precisávamos levar uns tijolos para seu telhado. Então, bolamos uma engenhoca, já que a quantidade de tijolos era grande.

A engenhoca era mais ou menos assim: uma gaveta da cômoda, que transformamos numa caixa de madeira, na qual colocaríamos uma quantidade razoável de tijolos. Uma corda para amarrar na caixa e passar por uma roldana, deixando a outra ponta livre para levantarmos a caixa.

Ou seja, a engenhoca funcionaria da seguinte maneira: o Cosme ficaria em cima da casa, passaria a corda pela roldana e jogaria a ponta da corda para baixo. Eu, de posse dessa ponta da corda, puxaria, suspendendo a caixa de madeira presa a outra ponta da corda, com uma quantidade razoável de tijolos, para chegar ao telhado. Lá em cima, o Cosme traria a caixa para junto dele e retiraria os tijolos, devolvendo em seguida a caixa vazia.

Muito simples, enchia a caixa de tijolos, subia, esvaziava e descia. Puxava, tirava os tijolos e devolvia a caixa, colocava de novo mais tijolos e... assim até o fim. Muito simples, pensávamos.

Com a chegada inesperada de um ajudante, o Zé Pequeno, mudamos de posição: subimos, eu e o Cosme, e o ajudante ficou embaixo para colocar os tijolos, puxar a corda até a caixa de madeira chegar ao telhado e nós tirarmos os tijolos.

Mãos à obra.

O Zé Pequeno, por precaução, amarra a corda na sua cintura, enche a caixa de madeira com uma quantidade razoável de tijolos, acho que mais que razoável, pois, quando ele puxa a corda, a caixa sobe com dificuldades e nós lá em cima, embora ajudássemos, puxando também a corda, não conseguíamos trazê-la até o forro.

Lá embaixo, o nosso ajudante já não tinha mais força para segurar a caixa, que começa a descer e ele a subir, pois não esqueçamos que ele se amarrara numa ponta da corda e a outra estava enlaçada na caixa.

A caixa desce, cheia de tijolos e o Zé Pequeno sobe, amarrado que estava na corda, os dois se encontram no meio do caminho e, mesmo depois do choque, nosso ajudante continua subindo e a caixa continua descendo. Quando a caixa chega ao chão, o Zé Pequeno é suspenso até lá em cima, junto de nós, p. da vida.

Só que, quando a caixa atinge o chão, se quebra e, despedaçada, solta os tijolos, ficando mais leve que o Zé Pequeno. Assim sendo, ele tendo maior peso, começa a descer, xingando todo mundo, e a caixa volta a subir, havendo novamente o encontro dos dois no meio do caminho. Enquanto o nosso ajudante cai no chão, no meio dos tijolos quebrados, a caixa chega lá em cima.

Antes que segurássemos a caixa quebrada, Zé Pequeno, p. da vida, solta a corda que estava amarrada a ele. Nesse momento, a caixa fica livre e desce, e, não fosse sua rapidez em se desviar da caixa, eles teriam se encontrado pela terceira vez. Antes que descêssemos, ele sai resmungando que nunca mais pisaria lá em casa.

Resumo da ópera: não levamos nenhum tijolo para o telhado, quebramos vários deles, inutilizamos a gaveta da cômoda e, o pior, o Zé Pequeno saiu cheio de hematomas, fulo da vida e se maldizendo: hoje eu não devia ter saído de casa.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Salmo 32


Os Salmos
nos ensinam a rezar.
Rezemos:

“Feliz aquele a quem Deus perdoa,
Quem de suas culpas recebeu perdão.
Feliz aquele a quem Deus não condena,
E que é sincero no seu coração”.


Diretamente da Alemanha!


E
stou passando adiante um email recebido por um seguidor do blog. Vem diretamente da Alemanha, chama-se Arne Friedrich, que a partir de agora, chamaremos de Fred.

Diz o Fred (após as devidas correções).

“Leio o blog frequentemente, nesta semana revolvi mandar um comentário não especificamente para um artigo, mas em relação ao blog todo.
Não sei, mas como sempre tem Lino no nome de vocês, acho que são da mesma família. A mulher que escreveu sobre os seus netos, me deu vontade de conhecer esses pestinhas.  A outra que sempre fala sobre religião, nos traz boas reflexões. Gostei também do rapaz que perdeu o pijama, achei muito divertido. Aquelas pessoas idosas que tão delicadamente foram descritas por vocês também me deu vontade de conhecê-los. Acho que eles ensinaram muitas coisas para vocês.”

Obrigado Fred, escreva-nos sempre. Ficamos felizes por partilhar nosso Blog com alguém do outro lado do oceano.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Lei da Gravidade II


V
ocês já leram a história do André contada por mim. Agora, vamos imaginar o Papai João Lino Filho contando a mesma história.

Ele contaria mais ou menos assim.

- Quando o André atendeu a campainha e pegou o saco de pedras que o “parente” trazia com a namorada, o pijama KKKK KKKKK KKKKKK o pijama KKKKKKKKKKKK

- O pijama o que? Fala Lino, resmungou a Mamãe.

- Como ele estava com as HAHAHAHAHAHAHAHA duas mãos ocupadas com o saco de pedras KKKK KKKKKKKK KKKKKKK o pija KKKKKKK caiu.

- Quem caiu? O André?

- A namorada do “parente” viu HAHAHAHAHAHAHA a bunda bem branquinha do André. KKKK KKKKKKK KKKKKKKK KKKK

- Quando ele caiu, ele rasgou a roupa?

- Não, não, não. HAHAHAHAHAHA Ele ficou no meio da calçada segurando o saco de pedras e o pijama no meio das canelas KKKKK KKKKKK KKKKK KK

- Nu! Nu! KKKK KKKKKK KKKKKKK HAHAHAHAHAHAHAHA

- Há! Quer dizer que o pijama dele caiu. KKKKKKKKKK

- (Todos): KKKKKK KKKKKKK KKKKKKKK KKKKKKKk

- Caiu sim, caKKKKK KKKKKK KKKKKKKK caiu e ele ficou nuKKKKKK KKKKKKKK KKKKKKKKKK

- Caiu e ele ficou andando com as pernas abertas KKKK KKKKK KKKKKK. Saiu andando assim (anda com as pernas abertas imitando o André) KKKKKK KKKKKKKKKKKKK

- A namorada do “parente” viu tudo, tudo KKKKKK KKKKKK KKKKKKK

- O pior foi quando disse que o saco HAHAHAHAHA se rasgou e se vi KKKKKKKK KKKKKK

- E o que?

- Ele se virou pro casalKKKKKKKKKKKKKK

- (Todos): KKKKKKK KKKKKKKKKKKKKKK HAHAHAHAHAHAH  KKKKKKKKKKKK KKKKKKKKK KKKKKKKKKKKKKKKKK KKKKKKKKKKK

- Traga um copo d’água que o Papai se engasgou de tanto rir.

- Não precisa, o pijama, o pijama KKKKK caiu KKKKKKK KKKKK KKKK KKKKK KKKKKK KKKKKKKKKKK KKKKK KKKKKK