quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Osfidolino

"Há
 amigos de todos os momentos e amigos de momentos". Meu pai dizia que os verdadeiros amigos não se contam nos dedos de uma mão. Sabedoria de meu saudoso pai. Há momentos que nem amigo, nem família, com nada se conta. Se agarra a Deus, o amigo Maior, e se vai em frente. Amém.

O Papai disse “que os verdadeiros amigos não se contam nos dedos da mão”, mas acho que ele se esqueceu de dizer que nós temos duas mãos para que possamos contar os irmãos amigos que temos. Os filhos do seu Lino e dona Enedina têm esse privilégio de poder contar nas duas mãos os irmãos amigos.

Também acredito que temos dificuldade de dizermos o quanto nos amamos. Parece tão claro, natural e manifesto esse amor, que descuidamos de verbalizá-lo.
Dia 13, por exemplo, subimos – Arino, Anaires e eu - mais de oitocentos metros acima do nível do mar para abraçá-lo. Pois quando o Airton disse que você iria passar o dia com ele na Soledade, pensamos em encontrá-lo aí.

Pode até haver momentos que não nos façamos presentes – por erro, culpa e omissão – mas esses irmãos, algumas vezes considerados errados, noutros culpados e, porventura omissos, te amam com toda a força que se pode amar.

Subimos nós, mas poderia ser qualquer um dos dez, mais de oitocentos metros acima do nível do mar, só pra te abraçar.

O que estou querendo dizer é, sejamos claro, TE AMAMOS!

A propósito, quando nos agarramos ao amigo Maior, Ele pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo, inclusive, irmãos amigos.

Marejei neste encontro, neste abraço, neste querer bem... para que pedir mais, se temos a força de um amor tão livre e tão lindo....

O papai esqueceu-se de dizer também que os dedos das mãos são desiguais.

Isto é que é importante, cada um (a) diferentes com suas características próprias, mas todos nutridos no mesmo AMOR FRATERNO.

Acho que o seu Lino não esqueceu, é que ele sabia que quando amamos não fazemos diferença...

Ou eu me expressei mal ou não entenderam o que eu quis dizer. Irmão é sempre irmão e, consequentemente, amigo. O amigo como gostamos de dizer para aqueles nos rodeiam no dia a dia, não foge o ensinamento do Papai. É uma lição que eu comprovo nestes 75 anos de vida. Não estou pedindo mais de ninguém. Não estou cobrando. Estou procurando fazer meus dias felizes.




sábado, 14 de dezembro de 2013

Fácil ser feliz!

O
ntem, 13.12.13, dia de Santa Luzia, subimos à serra. Arino, Anaíres e eu. Fomos visitar os manos Airles e Airton. Foi uma viagem bem alegre.

Saímos cedo, seis da matina. Tomamos café na beira da estrada, logo depois de Guaiuba. Pão com ovo e café com leite. Pense num negócio bom.

Chegamos aos oitocentos metros acima do nível mar, na Soledade, por volta das dez horas. Fomos direto pra merenda. Depois à área para o papo de sempre.

Depois de meio dia, carne de porco e galinha ao forno. Almoçamos e voltamos para a área, pois o tempo urge. O Airles foi dormir, Airton e Anaires ficaram falando da vida alheia e com o Arino fomos ao Olho D’água. Saímos de uma vista sem comparação e nos deparamos com um lugar impar, uma fonte de água cristalina com todas suas lembranças.

Merendamos lá pelas três da tarde e retornamos.

Uma boa e animada conversa nos acompanhou até Fortaleza. No dia seguinte o Arino disse que fazia atempo que não ria tanto.

Pois é, num só dia se perpetua muita coisa. É fácil ser feliz.

Desnecessário se faz discorrer sobre a Soledade, falar dos manos e de suas companhias. É sempre prazeroso. Afinal, foi por eles que fomos.

Como diz o papa Francisco “É fazer as coisas pequenas de cada dia com o coração grande e aberto a Deus e aos outros. É valorizar as coisas pequenas...”.

Foi tudo muito simples, foi tudo muito bom.

Fácil, fácil...



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

César morreu, mataram o César.

O
 telefone tocou logo depois que chegamos da missa. A Ana atendeu e me passou. Era o padre Lino dizendo que mataram o César, o companheiro da Joana Darc.

Ele havia levado duas facadas às quatro horas daquela manhã. O corpo se encontrava no IJF. Fomos lá. E de lá à delegacia fazer um boletim de ocorrência, depois fomos esperar o corpo no IML. Na manhã seguinte, foi sepultado no cemitério do Bom Jardim. Éramos poucos no último adeus!

Nasceu na miséria, na miséria morreu. No registro da carteira de identidade somente consta o nome da mãe, que mal conhecia. O pai nunca viu. Alcoólatra, tinha como companheira uma viciada em crack. Eles – o César e a Joana – não conheciam nenhum tipo de vida sem essas drogas.

Conheci na Casa Dom Luciano Mendes há uns cinco anos. Com nove anos, me falou um dia, já na rua sem conseguir dormir e com medo, me ofereceram uma “pinga para passar o medo e dormir”. Nunca mais parei de beber. Naquela noite ele, o César, tinha transposto a linha tênue que separa um mundo do outro, caiu decisivamente no mundo das drogas, na margem de nossa sociedade.

No último retiro dos moradores em situação de rua participou ativamente. Na encenação da parábola do bom samaritano foi aquele que socorreu o ferido. Foi o próximo. Que ironia, pois a vida toda foi um ferido da desigualdade sem conhecer o próximo que lhe desse a mão, que lavasse suas feridas.

Passou fome, pois nunca teve lugar nessa sociedade e jamais foi motivo de preocupação do próximo, uma vez que este estava preocupado em reservar toda a sobra para si mesmo.

Ao relento dormia. Dormia por detrás do Banco Central, debaixo da marquise do Bradesco ou no jardim do Banco do Nordeste. Passava a noite perto da Catedral ou na praça do Coração de Jesus.

Apesar de tão perto, existia um grande abismo entre esses poderes e ele. E, talvez, poucos lugares dessa nossa sociedade isso era tão evidente quanto a imagem de seu papelão nas praças e marquises dessa nossa cidade.

Ironia ou denúncia?

Pois é, o César foi mais um que mataram à beira do sistema econômico e à margem do poder religioso. Será que ele era invisível ou será que somos cegos?


Quem vai chorar a morte do César?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Muitas vezes depende de nós!

E
stávamos nós, nesse fim de semana, em Baturité, no Mosteiro dos Jesuítas. Um lindo lugar. No fim da tarde, depois da missa, ficávamos no jardim jogando conversa fora. Dentre tantos causos, uma funcionária no mosteiro, contou a história de duas irmãs que se casaram com dois viúvos.

O viúvo que se casou com a mais velha tinha por costume, a cada quinze dias, colocar flores no cemitério da falecida. E a cada quinzena era aquela confusão. Dois dias antes “das flores”, a irmã mais velha, a atual esposa, se chateava, inventava uma dor de cabeça, ficava sem falar com ele. O clima ficava pesado e somente voltava à normalidade dias depois.

O viúvo que se casou com a irmã mais nova tinha também uma mania. Colocou no seu escritório o retrato da falecida e ao lado um vaso de flores, as quais eram trocadas a cada semana. A caçula das irmãs sempre que ia limpar os móveis da casa, abraçava o retrato da falecida e dizia: muito obrigada por ter feito desse homem uma pessoa amável e tão cheia de sentimento.


Essa história de aparência tão boba e ingênua nos leva a uma reflexão.  A cada situação nova que nos é apresentada, nós podemos responder com atitudes que nos trazem mais sofrimento ou sabermos conviver com o novo da melhor maneira possível. Ou seja, muitas vezes, a felicidade ou o sofrimento depende de nossas atitudes. Depende de nós querermos inventar uma dor de cabeça ou procurarmos o lado bom da vida.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Agora, eu!

E
nfim, o primeiro “Agora, eu!”.

Pois é, estava eu com o João no colo, na varanda do Pacheco, domingo, lá pelas oito horas da manhã, quando a Juzinha chega e leva o João para mais uma mamada. O Rafinha que estava consertando seu carro, se levantou, olhou pra mim e disse: “Agora, eu!”.

Sentou no meu colo, ocupou seu espaço, e tomou o seu “leitinho”.

Que seja um “Agora, eu!” de muitos.

O “Agora, eu!” é recurso muito utilizado por esse tipo gente. Gente que gosta da gente, gente que deixa a gente mais gente. Gente que faz da gente ter todas as idades. Gente que quer tá perto da gente.

E vocês sabem que gente da idade da gente não tem muita gente querendo ficar perto da gente.

E quando essa gente “cobra” seu espaço, espaço que será dessa gente pra sempre, é somente pra mostrar que esse tipo de gente existe. Graças a Deus!

Gente, eu vou ter que terminar, pois tem gente me chamando. E essa gente não chama, convida. E o convite dessa gente, primeiramente nos acena, depois nos atrai e por fim, nos seduz.

E a gente fica seduzido por esse tipo de gente que diz “Agora, eu!”.




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aos dois nossa gratidão!


H
oje, no final da manhã, estive no consultório do Dr. Odair Soares. Ali, por traz do Hospital São Carlos. Consulta de rotina da Ana. Enquanto esperávamos, fiquei dando voltas.

Vi pessoas salvando vidas. Gente se preocupando com nossa saúde: com a prevenção e com a cura. São aquelas pessoas que nos fazem sentir melhor e mais feliz.

Especificamente, me chamaram atenção dois profissionais. Pois eles faziam seu trabalho com amor. Demonstravam se sentir bem com o que faziam.

Um, o próprio Dr. Odair, estava atendendo desde cedo. Saía e entrava gente no seu consultório sem trégua.

O outro, também não parava. Corria de um lado para o outro sem descanso. Sempre sorrindo. Quando lhe perguntei seu nome, gritou quando atravessava a rua: - Otávio, Otávio Batista.


Aos dois nossa gratidão. Ao médico Dr. Odair e ao gari Otávio.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ainda e sempre 83

A
 83 não é apenas um espaço físico, não é um grupo de pessoas, não é um endereço, não é um passatempo... é muito mais que isso, mesmo que não se compreenda bem, mesmo que não se avalie sua importância, mesmo que não se frequente com assiduidade, mesmo que se distancie.

Não pode ser medida por um dia atravessado, por um contratempo, por um mal entendido... não pode ser questionada, não tolera exigências, não admite desamor, não comporta solidão...

É mais que um coração de mãe, mais que uma cadeira de psicólogo, mais que um simples remédio, ela é mais... mais que um gesto de gratidão, mais que um alimento, mais que um consolo...

É melhor que chuva em terra seca, mais que o sol que faz brotar, mais que o vento que alivia, mais que a música que extasia e transporta... é aquele soluço de emoção, é a voz embargada, é a lágrima contida, é a explosão da gargalhada, é o chegar junto, mesmo por caminhos diferentes ou forma adversa...

A 83 cresceu, ficou independente, não pertence a ninguém, ela é de todos... fica menor na agressão e maior no perdão, deslancha na compreensão, diminui no rancor. Mas ela é forte, não quebra, segue em frente, com braços abertos, acolhedora, maternal, fraterna, paciente.

Lastima quando se afastam, fica triste no isolamento, verga na incompreensão, mas permanece vigorosa como um cedro, acolhedora como uma sombra, paciente como um monge, alegre como uma criança, silenciosa como um templo ou barulhenta como pássaros ao amanhecer...

É preciso apenas que se compreenda que os diferentes não são adversários, que as dores e as alegrias são de cada um, mas podem ser compartilhadas, que o sofrimento é opcional e não pode exigir parceria, que os momentos passam, muitas vezes rápido demais, que as lembranças ficam, que tudo pode ser refeito com outras cores, com bordado diferente... a paisagem muda, o olhar também mas a beleza permanece e  tudo se inicia no peito e na alma de cada um...

O encontro é bom, reconforta, regenera, a vida não admite desperdício, descompasso, não existe certo e errado, existe circunstâncias, as divergências unem e tudo fica muito melhor quando se faz junto e na alegria como irmãos...

Ana Lucia Lino


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eita violência...

É
  aqui e na  Aldeota,
Bem acolá, no Papicu.
Lá na serrinha e na Varjota
E também no Pirambu!

A barra é pesada no Pio XII,
Assim também no Bom Jardim.
O Tauape já perdeu a pose
Pois a paz chegou ao fim.

Afinal é violência em todos recantos,
Lá na praia de Iracema com seus encantos,
No Caça e Pesca e também na Barra do Ceará
No Prainha e no centro é melhor não ir pra lá.

Ataca  as cidades aos montões,
É lá pra baixo e é lá pra cima
Explodem bancos nos sertões.
É tanta violência que falta rima.

Explodem na Palmácia,
Fazem reféns na farmácia,
Invadem delegacia em Baturité
É muita violência e pouca fé.

Matam "gente" nos hospitais,
Coitados dos médicos e enfermeiros,
Perdem a coragem e a paz,
Pois sofrem eles primeiros.

Explodem aqui na Capital,
Detonam delegacias ao montão.
E na serra fazem o maior carnaval
Acabou a paz no sertão.

É de noite e de dia,
A violência aumenta  e assusta,
A calma que quando menino aprendia
Vejo agora que essa guerra é injusta.

Vamos ter fé!!! Não desanimar!!!
Sim! Ter fé!!! Acreditar!!!
Que cada um de nós...
Façamos nossas preces
E, com certeza, Deus nos atenderá!!!

Atenderá!!! Tenhamos fé!!!
O nosso pai lá dos céus
Luzes de paz! Dê um basta na violência...
Com toda certeza... Deus nos concederá!!!  


Bosco Duarte

domingo, 6 de outubro de 2013

O GRITO FORTE DAS JORNADAS!

O
  grito forte do peito
Faz  repercutir  nas regiões.
E, nós aposentados do BB
Um elo de amizade e respeito!

Surge assim uma família
A caminhar pelo BRASIL
De faixas etárias diversas...
Mas de amor e muita vida!

Nossa  AABB CEARÁ
Possui  luzes do SOL.
E em cada um... somos todos...  
Não existem barreiras de medo...  

A nossa meta e nosso escudo
Constam todas as cores da amizade...
E em cada um de nós
Criar e fortalecer nossas jornadas!

Sim! Os jogos e nossas paixões...
Os encontros e nossas jogadas...
Preenche todo nosso corpo
Não importa a idade...

Nada nos impede de sorrir... curtir... caminhar!
Os mais diversos passeios
Fazem de nossas viagens
A certeza de viver feliz!

Alô aposentado do BB
Faça parte das jornadas...
Sua família... nossa família!
Aqui  Deus, também,  faz parte!


Bosco Duarte

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Preciso acreditar


P
reciso acreditar que a mágoa desaparece, que a dor termina, que a lágrima seca...

Preciso acreditar que a chuva passa, que os pássaros voltam, que o verde brota, que a flor surge...

Preciso acreditar que o sorriso é maior que a solidão, que a alegria vence a tristeza...

Preciso acreditar que a criança sobrevive à idade e permanece cálida dentro de nós...

Preciso acreditar que existe beleza no abismo e no quase nada...

Preciso acreditar que há vitória no fracasso e poesia na turbulência...

Preciso acreditar que há liberdade no cárcere e no mistério, e que o excesso aprisiona...

Preciso acreditar que há perdão no sofrimento e na perda, e revolta na injustiça...

Preciso acreditar que há fecundidade na aridez e na angustia...

Preciso acreditar que tudo passa e que os caminhos são muitos...

Preciso acreditar que existem pessoas insubstituíveis e que os passos são eternos...

Preciso acreditar que a saudade não é um vazio, mas o resultado de um bom momento...

Preciso acreditar que as pessoas são maiores que as ideias e que a opinião é menor que o coração...

Preciso acreditar que somos imperfeitos que as divisões não são intransponíveis e esperar faz parte do jogo...

Preciso acreditar que o passo que leva ao encontro deve ser o meu e que nada é em vão se a alma for cheia de alegria e esperança...

Preciso acreditar que o caminho é duro, a brisa é suave e a paisagem compensa...

Preciso acreditar...


Ana Lucia Lino




domingo, 8 de setembro de 2013

Pense nisso!

Q
ual deve ser nossa resposta à pobreza de nossos irmãos de rua?

A gente convive com eles nas ruas, nas praças, no centro, elas tocam as campainhas de nossas casas, mostram suas caras nos cruzamentos. São pessoas que vivem no limite da sobrevivência.

Convive é o modo de dizer. Na verdade, a gente mal os vê. Desviamos deles propositalmente, mudamos de calçadas, despachamos pelo interfone, levantamos o vidro do carro. De propósito, os ignoramos.

Mas, apesar de tudo, temos um grande desafio: que resposta vamos dar para aqueles que estão aprisionados na extrema pobreza? Talvez estejamos vivendo uma vida moralmente boa, mas mesmo assim precisamos de uma mudança, digamos apressadamente, drástica.

Existe um programa do governo, o LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social – em que os moradores de rua podem ser favorecidos, eles, entretanto, precisam completar 65 anos. Sabem quantos eu conheço que foram beneficiados? Dois. Sabem por quê? Porque simplesmente eles morrem antes de completar essa idade.

Eles estão morrendo de diarreia  de gripe, que vira uma pneumonia, de dengue, de tuberculose, de drogas, de AIDS etc etc etc. Maioria das doenças que entre nós raramente são fatais.

Essa pobreza extrema dos moradores em situação de rua não se resume simplesmente a uma questão de necessidades materiais não atendidas. Vai além. Eles se sentem impotentes e indesejados pela sociedade. São tratados com indiferença. Como alguns dizem: “Somos tratados como bicho”.

E o pior de tudo, é que nós continuamos a gastar desnecessariamente. Acintosamente. Não é exagero dizer que quase todos nós gastamos com compras coisas das quais não precisamos, o pior, algumas que talvez nem chegamos a usar ou comer.

E eles, eles, os nossos semelhantes, continuam a morrer nas calçadas.

A gente precisa fazer alguma coisa. Precisamos adotar essa gente. O melhor identificador de um cristão é perceber como ele trata seus semelhantes, precisamente aqueles que, a princípio, não podem lhe trazer benefício algum.

Sabe o que estou querendo fazer: colocar o dedo na nossa ferida, ou melhor, na nossa comodidade.


Em tempo – Escrevi tudo de um fôlego só, pois acabo de saber que estão providenciando uma festa de aniversário de um garoto por ele está completando dez anos. Estão gastando mais de cem mil reais para a festa desse garoto.


  

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Estamos porque somos!

E
stamos constantemente reunidos. Somos unidos.

Exatamente porque estamos, somos.

Reunidos e unidos dentro de nossa diversidade. O que é um grande – ou talvez, o maior – mérito. Não somos unidos por sermos subservientes a uma ideia exclusiva, a um único conceito ou a uma privilegiada opinião.


Estamos e somos porque nos gostamos. Nos gostamos como somos.

A “83” tem uma estrutura sólida tendo como alicerce uma boa formação religiosa, dentro de princípios éticos e fundamentada em valores morais.

Isso não significa dizer que não somos cheios de defeitos e falhas, mas isso não nos impede – graças a Deus – de nos compreendermos e de nos aceitarem como somos. A isso damos o nome de respeito.

A vida tem enormes obstáculos e esses desafios são mais fáceis de superá-los com amor e união. Isso não falta na “83”.


Assim como o amor é o distintivo do cristão, a união é a especialidade da “83”.