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stamos
às vésperas dos cem dias sem a mamãe ou, digamos melhor, com a mamãe no outro
lado.
Pensar
nisso e nela implica numa reflexão.
Implica
um tempo de reavaliação e de compromisso. É tempo de recordar e corrigir-se. Um
tempo para retomar a caminhada. A caminhada por ela traçada e na qual seus pés pisaram,
suas lágrimas derramaram e nela fincou seu coração.
Se
tivermos força de assim pensar e por ser uma atitude tão sublime e bela poderíamos
provocar uma grande celebração, na qual se tocaria a trombeta, se reuniria uma
assembleia, proclamaríamos a Palavra de Deus e renovaríamos a vida.
Sejamos,
entretanto, mais simples.
Façamos
esse cem ser um dia pessoal e íntimo, um dia de grande oração de louvor e
agradecimento, sobretudo, pelo dom da ressurreição. Façamos que esse dia exija
de nós uma busca da vivência da justiça e da misericórdia de Deus e o perdão das
dívidas, da reconciliação com os irmãos e da intensificação do compromisso de
solidariedade com os pobres e excluídos.
Esse
dia, assim como seu legado, é mais forte que nossas convicções, assim como o
amor é mais forte que o ódio e a vida mais forte que o escuro de nossas fortalezas,
pode ser um novo dia.
Um
novo dia... um novo tempo!