sexta-feira, 16 de maio de 2014

Paciente e acompanhante!

S
empre que a levo ao hospital – ela faz um tratamento especial – diz que tem “pena de mim” pelo sacrifício de acompanhá-la.

Ledo engano.

Cada vez que a acompanho, só faço aprender e crescer. Agradeço a Deus a oportunidade de poder estar com ela naquele ambiente, naquela atmosfera.

Pois junto dela, outras pessoas também fazem seus tratamentos, que muitas vezes duram a manhã inteira e uma parte da tarde. A sala de espera e o local das aplicações ficam cheios de pacientes com seus acompanhantes, na maioria das vezes, idosos. Alguns bastante velhos.

Lembram-se de quando falei que agradecia a Deus pela oportunidade.

Pois bem.

Nesse clima hospitalar se testemunha os verdadeiros valores evangélicos. Ama-se com o coração.

Hoje mesmo, vi uma jovem, não tinha mais de vinte anos, com um idoso (acredito que seu avô) numa cadeira de rodas, tinha um curativo no rosto. Ela segurava sua mão, alisava carinhosamente seu braço e o olhava com imenso carinho.

Não longe de mim, um casal de idade avançada, como diria Frei Betto, na idade eterna. Ela a paciente. Ele o acompanhante. Ela com um andar arrastado e com as mãos trêmulas foi à máquina de café e trouxe um copo para ele. Ela foi ao banheiro e ele ficou à porta, voltaram e sentaram juntinhos. Ele recita alguma coisa que não consigo ouvir, parece-me que reza.

No local das aplicações, encontro um senhor deitado na cama tomando seu medicamento. Sentado ao lado, numa cadeira, fazendo tricô, sua acompanhante.

Não os distingo sua religião. Mas percebo neles muito bem sua espiritualidade. Se aquela se faz numa instituição, esta se mostra por sua vivência. A outra promete vida eterna, a espiritualidade a antecipa.

São essas manifestações de carinho e amor que nos faz acreditar que verdadeiramente somos irmãos, herdeiros da graça.

Assim somos nós. Paciente e acompanhante. Uma ganhando mais vida e o outro mudando seu jeito de ver a vida.


Por fim, alguma transformação causa em mim em cada dia que vou ao ICC.


sábado, 10 de maio de 2014

Uma poesia chamada Enedina!



Fidelidade ao marido,
Amor a Cristo,
Carinho aos filhos.
Ser MÃE é isto.

Ser MÃE é ter um abrigo no coração
e uma bondade de um amor sem fim,
que chama para a comunhão
os manos Ângela e o Tizim

Ser MÃE é fazer para nós promessas
e nos mostrar qual caminho seguir.
É pedir a Cristo bênçãos e graças
para as filhas Anaires e Altair.

Ser MÃE é para ela mandamento,
que nos serve e nos ensina a servir.
Que ela seja guia e alimento
das manas Aila e Aglair.

Ser MÃE é para ela vocação,
um mandamento marcado com fé,
com amor, carinho e oração
para Ininha e o Teté.

Ser MÃE é cochichar em louvação,
que esse sussurro faça eco
na mente e no coração
da Lucinha, João e Boneco.

É isso aí.
Que todos nós nos amamos
e vivamos em sintonia fina,
pois, irmãos, versos somos

dessa mesma poesia chamada Enedina.