quarta-feira, 31 de agosto de 2011

À beira do Mediterrâneo



Brasil
249
Alemanha
19
França
7
Estados Unidos
4
Reino Unido
2
Itália
1
Holanda
1
Portugal
1


Essa tabela aí em cima, mostra estatisticamente a visualização da página “Mel Com Farinha” durante os últimos sete dias.
Como podemos perceber:
ESTAMOS NO MUNDO TODO.
Já chegamos, inclusive, à beira do Mediterrâneo.
Espero e solicito que essas pessoas que estão fora do país façam reportagens e nos remetam para que possamos postá-las.
Somente assim, poderemos dizer que temos correspondentes em outros países.
Chique, não?



Quem foi?




O
 murro foi destinado
a um "baixinho" ousado,
mas ele se esquivou
e o murro passou ao vento,
mas era tão violento
que a prateleira quebrou.

Prateleira de estimação,
herdada da bisavó,
mas com a ferocidade
transformou-se em pó.

Foi caco pra todo lado,
que a pobre zeladora
para juntar os pedaços
deu um trabalho danado.

Este momento de zanga,
tinha a ver com o jantar,
pra quando em casa chegar,
pois depois desta folga
onde rolou pagodeira,
fofoca e brincadeira,
trabalho não lhe empolga.

Ninguém sabe, ninguém viu
a autora da façanha,
só a Irmã Aines
presenciou a sanha,
mas não quis revelar,
apenas deixou no ar
quem "abufelou" o "baixinho"
é a mesma personagem
que roubou o salgadinho,

ZédoLino


terça-feira, 30 de agosto de 2011

AMA-SE PRA FRENTE.




P
ra vida, amar é o melhor remédio. Talvez não seja uma boa definição de amar, usando-a como medicamento. Mas é o melhor antídoto de uma existência triste. Não encontramos felicidade na vida da gente sem amor.

E esse amor não pode vir carregado de coisas pequenas, miúdas e desprezíveis, mas de uma luz que ilumina nosso presente, deixando as magoas, as dores e as feridas esquecidas no passado.

Qualquer que sejam elas. Qualquer que sejam elas. Qualquer que sejam elas.

Assim como o farol do automóvel que ilumina nossa estrada deixando para traz a escuridão, seja assim nossa maneira de amar.

Ama-se pra frente.

Pois o amor não é um instrumento de troca e nem de cobrança. Sente-se, confia e se entrega. O amor nos lança à felicidade. Não podemos amar presos no passado ou temerosos do futuro.

Ama-se confiante na bondade de Deus que é o sumo amor. Por Ele somos capazes de amar. Essa capacidade não pode ser desperdiçada e adiada, pois assim, corremos o perigo de perdermos o bem mais precioso que o Pai nos deu: a inclinação ao amor.

O evangelista João vai nos dizer que
primeiro amamos para depois conhecer Deus,
ou seja, não se chega a Deus para depois amar, ama-se primeiro.

Tantas tolices nos impedem de amar. Tantas coisas sérias atalham o amar. Tolices ou sérias, desperdiça-se o mesmo tesouro.

Para aqueles que não conseguem esquecer as coisas sérias ou as tolices, essas coisas são insignificantes se comparadas com a felicidade que esse sentimento – o amor – vai produzir.

Enfim, ame e vá em frente porque é impossível não ser feliz.




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma boa Semana!



Bom dia!
O Salmo 90 (89) é muito bonito.
Achei apropriado usá-lo nesta segunda feira
para desejar a todos uma boa semana.
Diz-nos o Salmo:
“Saciai-nos de manhã com vosso amor,
e todos os nossos dias serão alegria e júbilo.”
Lindo.
Uma boa semana para todos.

Gerenciador do Blog


domingo, 28 de agosto de 2011

4ª Semana – Vocação dos Ministérios Eclesiais




C
atequista, Participante de diversas Pastorais e Ministérios para Leigos.
A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma.
Após o Concílio Vaticano II o laicato católico vive uma renovação eclesial.

Pode-se dizer que vivemos “uma nova era agregativa dos fiéis leigos”. E um conseqüente avivamento da consciência, ainda adormecida, de muitos católicos, que interpreta apenas passivamente sua pertença à Igreja. Como objeto e não como sujeito da evangelização.

Vivemos numa sociedade que se parece com os discípulos de Emaús. Caminha decepcionada a espera de um progresso econômico, a espera de paz, a espera de saúde e à espera também de cristãos mais fiéis ao Evangelho, mais empenhados ao serviço dos irmãos, mais abertos ao diálogo.

O leigo católico é portador de esperança. Todos nós temos o dever de nos esforçar, iluminados pela fé, para compreender a realidade e buscar caminhos.

Talvez aqui encontramos eco para a bela reflexão “o que leva uma pessoa a construir uma Capela?”, que a Ana Lúcia levantou. O Espírito Santo sopra onde quer e eu não tenho a menor dúvida que esta construção partiu de uma inspiração divina.

É como os caminhantes de Emaús, convidam o “desconhecido” a sentar-se à mesa e partilhar o pão. O casal (ZédoLino e Célia) autor desta iniciativa encontrou desta maneira uma forma de partilhar a paz. Só então haveremos de ter nossos olhos abertos, como tiveram os discípulos do Evangelho.

Não é coincidência, mas providência depois de tanto tempo, esta Capela ser inaugurada, ou melhor, consagrada na semana dedicada ao Ministério Leigo.  É o Espírito Santo a nos dizer: vocês querem ver como a participação do leigo já é um a realidade dentro da Igreja?

É maravilhoso perceber como cada um, a seu modo, contribui para que a Palavra chegue a todos, conforme disse Jesus. Uns escrevem no blog, outros mais ousadamente constroem um Templo.  Parabéns por terem ouvido a voz do Espírito e a coragem de seguir. “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas”.

É por iniciativas como esta que a vocação laical ocupa lugar central na Igreja, pois por meio dela é que a Igreja se faz presente no mundo. Porque não é só a Igreja, mas o mundo, a meta dos caminhos de Deus.


Anaíres Lino


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ele já viajou como vitorioso!

João André Arcanjo Lino



S
empre encontramos encruzilhadas em nossas vidas. E sempre sabemos qual é a melhor opção. Na maioria das vezes, não escolhemos a mais correta. Pois normalmente a mais certa é a mais difícil, nos traz um pouco de sofrimento, um pouco de renúncia e abdica-se de muitas coisas. Por isso, optamos pela mais fácil, pela mais cômoda, aquela de menor risco e para a qual nada cedemos.

Hoje, nosso filho viajou para Marselle, na França. Uma opção nada fácil para ele e para nós. A decisão foi dele, o apoio foi nosso. Podia ter ficado aqui, no seu curso de engenharia, com sua família, seus amigos, na sua cidade. Viajou para uma cidade desconhecida, com uma língua diferente.

Ficar ou ir para o estágio de engenharia na França: uma encruzilhada. A melhor opção era ir para a França, a mais difícil. O caminho certo. O escolhido. É o caminho feito de força e entusiasmo, princípios que conduzem ao amadurecimento.

Estamos muito, muitíssimo orgulhosos de nosso filho. Ele é um cara bacana. Sim, bacana. Sempre gostamos de defini-lo como uma pessoa bacana. Ele é um cara bacana porque não quer ser o melhor da turma, mas quer que todos sejam iguais. Ele não quer ser o primeiro da turma, mas quer que ela não tenha o último. Bacana porque formidável.

Ele já viajou como vitorioso. Não importa o que possa acontecer por lá. Não interessa se as coisas não correrem bem. Ele já é vitorioso.

Enche-nos de orgulho sermos pais e amarmos um filho tão bacana. Porque essa sua opção de coragem e determinação, material necessário que marca a caminhada de um homem.

As lágrimas da família no Pinto Martins foram ótimas: expressão de todo nosso amor.


Ana Catarina e João Lino





ANOS DOURADOS



N
ão posso negar que sou um saudosista. Não consigo empurrar a saudade para longe. Daí porque continuo a recordar os bons tempos.
E, na roda do tempo, vem à memória a querida Baturité.

Era uma cidade que existia no interior do Ceará. No seu apogeu era conhecida nacionalmente pela cultura, educação, esporte, lazer. Mormente pelos colégios Salesiano, Salesiana e Jesuítas, referência de ensino em todo Nordeste.

 Tinha os famosos clubes sociais: Balneário, AABB e BAC e uma seleção de futsal que fora bi-campeões do intermunicipal. No quesito beleza, ela tinha: praças com jardins floridos, benjamins com formatos de animais, avião e canteiros centrais nas ruas. Era bem arborizada. Tudo era tão bem cuidado que dava um ar de beleza e encantamento.
Porém os ataques de “tsunamis”, os abalos sísmicos, não produzidos pela natureza, mas por incompetentes administradores, hoje é uma cidade morta, arrasada, virou escombros.

Como posso esquecer-me dos anos dourados em Baturité? Quando era invadida por “gatinhas” e “gatões” vindos, principalmente de Fortaleza, passar as férias em casa de parentes.

Época da explosão do Rock e Iê, Iê, Iê, da moda mini-saia, boca-de-sino, camisas coloridas, calças apertadas, sapatos plataforma, cavalo-de-pau, brilhantina Glostora, do pente, espelhinho no bolso. Êta! Tempinho gostoso. Como posso esquecer as pracinhas à noite, onde mais parecia um formigueiro. Eram mocinhas e rapazes para todos os gostos.

Era ali o começo de tudo, os primeiros olhares, os primeiros flertes (ou paqueras), que davam continuidade nas tertúlias do BAC, ao som de uma radiola, com Roberto Carlos, Wanderley Cardoso, Jerry Adriane, Beatles, ou ao vivo com os “The Mais” (do Dim). Era um verdadeiro arraso. Lá se podia escolher a parceira com a clássica pergunta: “quer me dá o prazer desta dança? As mais cobiçadas botavam uma certa “banca”, para se mostrarem difíceis, as outras rapidamente aceitavam, pois era comum o “chá de cadeira”.

Às vezes as músicas eram frenéticas e quando acontecia de tocar músicas suaves, ai já sabia eram rostos colados, amor selado.

Era tudo diferente, incomparável aos tempos de agora. Dominava o amor, paz, sem brigas, confusão ou drogas.  Quem teve o privilégio de pertencer a esta juventude sadia, na época em Baturité, cheia de emoções e divertimentos, guarda no fundo do coração esta saudade indelével.

Para comprovar, pergunte à Clélia e a Anaíres, que tiveram participação ativa. Elas eram “arroz de festa”, pés de valsa. E cúmplices quando saiam em direção ao Colégio Salesiano para paquerar o Stênio e o Ratinho, encostadas em um “Poste”.
Elas sabem do que eu falo, porque também guardam estas lembranças.
Bicho! É uma brasa, mora! By, by... huuuuuuuuuuuuuuum.


A r i n o  L i n o   

Palavras soltas ao vento!



S
e poeta o sou...
Nada me faz esquecer
Mesmo que não o seja
Gosto muito de saber.

Nós... aposentados
Somos todos do BB
E aqui com amigos
Somos sócios... venha você!

O racha é diversão
Muitos correm... é aprender
Outros param... é saber
Quem une o elo é você.

A bola nos é amiga
Nada tem a reclamar
Pois a razão dos craques
O perdão por você

Acorda você
Venha de carro
De moto, de amizade
Tem espaço... venha

Se vai
Caso
Tem amigos! Contos
Música, cantores.

Seu nome... talvez
Ninguém é
Venha juntar-se a nós
Somos gente... somos

Quem aqui faz porte
Minha alegria é você
Se existem erros não
Sou aposentado amigo!

Até o racha vou dormir
Não esquecer de nada
Que nossa corrente nossa

Agosto de 2011

Autor desconhecido!!!!!????!!!!!!!????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A capela: foi graça, luz e compaixão!




O
 que leva uma pessoa a construir uma capela?
O que sente uma pessoa, quando abrindo mão de aquisições materiais, mobiliza suas economias, convida pessoas, faz um projeto, levanta uma capela, onde muitos buscarão paz, conforto, agradecendo, buscando forcas para continuar, esperando um milagre, entregando seus fracassos, sorrindo suas conquistas, bendizendo suas alianças, deixando suas dores, confiando e esperando.

O que leva uma pessoa levantar uma capela num lugar esquecido, junto aos pobres, no coração de carentes de apoio, de uma mão estendida, de um abraço fraternal, não físico e por isto mesmo mais forte e duradouro, daqueles que precisam sentir que o Pai é de todos, que fazem parte do povo de Deus, que também são filhos, que são acolhidos por Ele, mesmo que as vezes duvidem.

O que leva uma pessoa a erguer uma capela tão singela e dedicá-la a Família Sagrada, como um chamado à união, um despertar para importância dos laços, tão pálidos nos nossos dias, um convite a compromissos, a unir forças, a levantar bandeiras, a construir pontes, a sentir que está do lado certo, a não desanimar e a seguir em frente.

O que leva uma pessoa ignorar dificuldades a erguer com suor, com fidelidade, com esperança, tijolo a tijolo, anos após anos um abrigo para todas as ovelhas, para todos os irmãos?

Foi mais que impulso, mais que determinação, mais que devoção, foi graça, foi chamado, foi privilégio, foi amor, foi luz e foi compaixão.

Daqui estarei presente com o coração, com alma, rezando e agradecendo.

Ana Lucia Lino

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Capela, fotos e acessos



  
Nossos seguidores, via email, pediram uma foto da
Capela Sagrada Família.

Estamos providenciando.

Já não temos mais o seu Astrolábio e o estúdio fotográfico da quinze de novembro faliu no nascedouro. E a nossa grande catedrática da fotografia se encontra no Rio.

Assim sendo, pedimos gentilmente ao proprietário da Fazenda Saboeiro que providencie a tão aguardada fotografia e nos remeta para que possamos postá-la no blog.

A propósito, gostaria de informar que o blog “Mel com Farinha” registrou hoje, 24.08.11, mais de mil acessos mês. Isto quer dizer que ele foi acessado mais de mil vezes nos últimos trinta dias.

Isso é muito bom.

Estamos no azul!




V
iver em comunidade é um  grande desafio.
Não resta dúvida, que ter alguém para trocar idéias, dar sugestões ou simplesmente escutar o que temos para falar pode nos ajudar especialmente nas horas difíceis. Quando nos sentimos acolhidos pelos outros, ficamos mais seguros para que possamos fazer as escolhas que a vida exige.

No entanto, a convivência e o compartilhamento constante nos leva a confundir intimidade com invasão. Sem notar, muitas vezes transgredimos o limite do respeito fazendo julgamentos e comentários sobre ações e os sentimentos dos outros.

Entretanto, essas transgressões, invasões e julgamentos, qualquer termo que seja usando é relativo. Por quê? Porque somos muito mais do que isso.

Tanto tempo juntos seria impossível não se falar o indevido e nem ouvir algo inconveniente. Mas temos saldo. Não estamos no vermelho. Pelo contrário. O lado positivo é altamente superior algum deslize, se colocarmos na balança, somos privilegiados.

Algumas vezes tocam nos nossos “calos”, nos incomodam, nos magoam.
Determinadas horas, injustamente. Noutros, é que nossos “calos” estão
abertos” e precisam ser curados.

O que estou querendo dizer é que isso é bom. E o bom é que isso seja dito
por pessoas que gostam da gente. Poucas pessoas podiam fazer certos comentários a meu respeito, mas na “83” pode. Pode e deve. Faz a gente refletir, se não naquele momento, certamente depois.

Sem mais delongas, no final, saímos sempre ganhando. O “plenário da 83” é altamente positivo.

Sinceramente, é quase impossível viver sem ele.

Beijos de uma invasora e de um invasor invadidos.

Anaíres e João Lino


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Temos novidades.




Seguidores do blog:
dêem uma olhada no final da página.

São belíssimas fotos da
Fazenda Saboeiro e
do Sítio Soledade.

Na primeira foto, parece que a água
respinga na gente e nas outras duas,
a sensação é que a temperatura
despencou.


Obs.: A arte dessas fotografias é de
Ana Lúcia Lino.

Leves e inocentes pinceladas




1
sm 3, 9-11 – nesses poucos versículos, pinçamos algumas meditações, que gostaríamos de partilhar com vocês.

 Primeiramente, o Senhor nos chama, independente de nossa idade, no caso de Samuel, ainda bastante novo.

Em segundo lugar, é preciso perceber que as coisas do alto requerem de nós uma maior atenção. O Senhor chamou Samuel na madrugada, o que nos dá um ar de mistério.

Em terceiro lugar, talvez o mais interessante, o Senhor chama Samuel pelo nome, ou seja, o chamamento dele é personalizado.

E, finalmente, no caso da ajuda de uma terceira pessoa, o profeta Eli, ajuda-nos a despertar para o chamamento do Senhor.

É importante percebermos que o Senhor nos chama individualmente. Isso fica fácil de entender no sacramento do Batismo. A partir daí, a gente é d’ELE. Nós temos um nome e o Senhor nos chama pelo nome.

Hoje, já não é Eli que auxilia o diálogo entre o homem e o Senhor, mas é a Igreja que faz a comunhão do homem com Deus, conforme seu catecismo.