O
|
s “bastoslino” somos assim: na hora do pega, pegamos.
No dia quinze chegou o dia que todos receávamos,
temíamos por ele, mas sabíamos que iria acontecer: a cirurgia da Aila.
Chegou e foi-se, deixando lições admiráveis.
Foi um dia vitorioso pra ela, prisioneira
da dor, mas tão forte, tão cheia de graça, tão Maria.
E igualmente para nós.
O dia quinze nos juntou tão
fortemente, nos conectou tão estreitamente que não há exagero se dissermos que
existia uma comunhão de Espírito. Percebíamos a preocupação de todos e juntos
orávamos por ela.
Estávamos cobertos de ternura e como
um manto de compaixão nós a cobríamos. Neste dia o carinho nos estimulava,
éramos todos samaritanos.
Poderia prosseguir contando os
detalhes dessa sexta-feira, entretanto, São Paulo já havia descrito esse dia.
“Os Filipenses” é a primeira
comunidade de Paulo em solo europeu. Paulo escreve a Carta como prisioneiro. É
a mais pessoal de todas as cartas de Paulo.
Nos versículos de um a quatro, do
capítulo segundo, diz Paulo:
Se há, pois, alguma consolação em Cristo, se há algum caridoso estímulo,
se existe alguma comunhão de Espírito, se existe ternura e compaixão, dai-me a
alegria de terdes sempre um mesmo sentir, de terdes o mesmo amor; unidos
pensando numa só coisa sem polêmicas e jactâncias, cada um estime o outro mais
do que a si mesmo! Não se preocupe cada um com seu próprio bem e sim com o bem
dos outros!
Nesta passagem se encontra o que se
encontrou no dia quinze: o amor que é harmonia, que é união, que é possuir uma
única alma e um único sentir.
Aila fez-nos sentir juntos.
Creiam-me, a Aila é um instrumento de
Cristo!
Boa dia!
Em tempo: Hoje, aqui na clínica do Dr.
Eduardo Sturdart, estamos fazendo a revisão da cirurgia da Aila, tudo muito bom
e ela, na medida do possível, animada. Voltaremos na próxima quinta-feira, só
revisão.