quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Na hora do pega, pegamos!


O
s “bastoslino” somos assim: na hora do pega, pegamos.

No dia quinze chegou o dia que todos receávamos, temíamos por ele, mas sabíamos que iria acontecer: a cirurgia da Aila.

Chegou e foi-se, deixando lições admiráveis.

Foi um dia vitorioso pra ela, prisioneira da dor, mas tão forte, tão cheia de graça, tão Maria.

E igualmente para nós.

O dia quinze nos juntou tão fortemente, nos conectou tão estreitamente que não há exagero se dissermos que existia uma comunhão de Espírito. Percebíamos a preocupação de todos e juntos orávamos por ela.

Estávamos cobertos de ternura e como um manto de compaixão nós a cobríamos. Neste dia o carinho nos estimulava, éramos todos samaritanos.

Poderia prosseguir contando os detalhes dessa sexta-feira, entretanto, São Paulo já havia descrito esse dia.

“Os Filipenses” é a primeira comunidade de Paulo em solo europeu. Paulo escreve a Carta como prisioneiro. É a mais pessoal de todas as cartas de Paulo.

Nos versículos de um a quatro, do capítulo segundo, diz Paulo:

Se há, pois, alguma consolação em Cristo, se há algum caridoso estímulo, se existe alguma comunhão de Espírito, se existe ternura e compaixão, dai-me a alegria de terdes sempre um mesmo sentir, de terdes o mesmo amor; unidos pensando numa só coisa sem polêmicas e jactâncias, cada um estime o outro mais do que a si mesmo! Não se preocupe cada um com seu próprio bem e sim com o bem dos outros!

Nesta passagem se encontra o que se encontrou no dia quinze: o amor que é harmonia, que é união, que é possuir uma única alma e um único sentir.

Aila fez-nos sentir juntos.

Creiam-me, a Aila é um instrumento de Cristo!

Boa dia!



Em tempo: Hoje, aqui na clínica do Dr. Eduardo Sturdart, estamos fazendo a revisão da cirurgia da Aila, tudo muito bom e ela, na medida do possível, animada. Voltaremos na próxima quinta-feira, só revisão.