E
|
ncontramo-nos
todos os dias no tradicional "café da manhã", que nos permite
colocar-nos em atitude de diálogo, de comunicação familiar, de experiências
vividas e de reflexões partilhadas.
Juntos
num clima fraternal.
Estou
convicta de que só uma verdadeira experiência de encontro, muda a vida. Aqui,
encontramos um ambiente onde verdadeiramente acolhemos e somos acolhidos,
amamos e somos amados, valorizamos e somos valorizados, sem desconhecer que
somos humanos, e entre humanos, são normais as tensões decorrentes do fato de
vivermos juntos, que fazem parte de um processo natural, comum a todo grupo.
Mas, como diz Lucinha: “acho que o que nos liga é tão forte que nada nem
ninguém nos separa”. É mais um dom da dona Enedina, ela nos juntou, teceu uma
rede entre nós tão bem feita e de tal maneira que não é possível romper.
Tenho
consciência de que, tudo o que somos hoje, é fruto da formação que recebemos,
embora com seus limites, nossos pais fizeram tudo que estava ao seu alcance.
Valorizemos a base da nossa herança, de nos sentirmos protegidos, acolhidos,
amados e, especialmente cuidados, numa amizade que não precisa muito esforço para
termos determinadas atitudes, pois elas surgem em decorrência da nossa herança
familiar.
Não
poderia deixar de lembrar nossa ida a "SOLEDADE", com Arino, Arlene,
Aglair e Anaires. Ambiente acolhedor, alegre, onde a floresta transpira, o ar
puríssimo esfria e a gente tem de se agasalhar, recordando os dias idos e
vividos intensamente no nosso tempo de infância. O silêncio e a paz contaminam
o ambiente. Tudo convive numa harmonia universal.
Na
volta a Fortaleza, continuamos colhendo delicadeza, liberdade, alegria. Um
local de atenção, zelo e de envolvimento afetivo por parte de nosso irmão
Airles. Tudo canta, tudo é graça!
Recordamos
também um lanche oferecido pelo João Lino e Ana Catarina, que deixou marcas de
ternura, afeto, delicadeza que é peculiaridade deles. Tenho certeza de que esse
encontro teve como objetivo nos proporcionar momentos agradáveis, prazer de
saborear um bom prato, uma boa bebida, gastar tempo conversando amenidades, com
alguém cuja convivência nos faz bem.
Aderindo
a mesma ideia, Ângela e Carlos, em tom de partilhar e fraternidade nos uniu com
um farto jantar, que não faltou a espontaneidade e participação de cada membro.
Antecipou assim, que a fraternidade não se espera que as coisas aconteçam
espontaneamente, se deve buscar o que se quer construir: laços de amizade.
Quero
perpetuar as emoções e fraternidade vividas naqueles dias, que com muita
ternura as irmãs queridas Aila e Altair nos sabem propiciar. Convivências
vividas em espírito de família, aqui me faço lembrar da Lucinha e do José
Baptista, tão sensíveis ao afeto, à beleza da experiência de comunhão,
aceitando e respeitando as diferenças.
São
momentos que afastam as doenças psicossomáticas como: depressão, perda de
sentido, sensação de vazio. Ser fraterno exige de cada um algum esforço
continuado a fim de que se construa um ambiente caloroso e acolhedor, em que
todos se sintam bem.
Enfim,
agradeço nossa retaguarda tanto zelosa como amiga, me refiro a Augusta, a Célia
e a Marta.
Uma
feliz Semana Santa!
Aines
Lino Bastos