terça-feira, 24 de março de 2015

Férias na 83!

E
ncontramo-nos todos os dias no tradicional "café da manhã", que nos permite colocar-nos em atitude de diálogo, de comunicação familiar, de experiências vividas e de reflexões partilhadas.

Juntos num clima fraternal.

Estou convicta de que só uma verdadeira experiência de encontro, muda a vida. Aqui, encontramos um ambiente onde verdadeiramente acolhemos e somos acolhidos, amamos e somos amados, valorizamos e somos valorizados, sem desconhecer que somos humanos, e entre humanos, são normais as tensões decorrentes do fato de vivermos juntos, que fazem parte de um processo natural, comum a todo grupo. Mas, como diz Lucinha: “acho que o que nos liga é tão forte que nada nem ninguém nos separa”. É mais um dom da dona Enedina, ela nos juntou, teceu uma rede entre nós tão bem feita e de tal maneira que não é possível romper.

Tenho consciência de que, tudo o que somos hoje, é fruto da formação que recebemos, embora com seus limites, nossos pais fizeram tudo que estava ao seu alcance. Valorizemos a base da nossa herança, de nos sentirmos protegidos, acolhidos, amados e, especialmente cuidados, numa amizade que não precisa muito esforço para termos determinadas atitudes, pois elas surgem em decorrência da nossa herança familiar.

Não poderia deixar de lembrar nossa ida a "SOLEDADE", com Arino, Arlene, Aglair e Anaires. Ambiente acolhedor, alegre, onde a floresta transpira, o ar puríssimo esfria e a gente tem de se agasalhar, recordando os dias idos e vividos intensamente no nosso tempo de infância. O silêncio e a paz contaminam o ambiente. Tudo convive numa harmonia universal.

Na volta a Fortaleza, continuamos colhendo delicadeza, liberdade, alegria. Um local de atenção, zelo e de envolvimento afetivo por parte de nosso irmão Airles. Tudo canta, tudo é graça!

Recordamos também um lanche oferecido pelo João Lino e Ana Catarina, que deixou marcas de ternura, afeto, delicadeza que é peculiaridade deles. Tenho certeza de que esse encontro teve como objetivo nos proporcionar momentos agradáveis, prazer de saborear um bom prato, uma boa bebida, gastar tempo conversando amenidades, com alguém cuja convivência nos faz bem.

Aderindo a mesma ideia, Ângela e Carlos, em tom de partilhar e fraternidade nos uniu com um farto jantar, que não faltou a espontaneidade e participação de cada membro. Antecipou assim, que a fraternidade não se espera que as coisas aconteçam espontaneamente, se deve buscar o que se quer construir: laços de amizade.

Quero perpetuar as emoções e fraternidade vividas naqueles dias, que com muita ternura as irmãs queridas Aila e Altair nos sabem propiciar. Convivências vividas em espírito de família, aqui me faço lembrar da Lucinha e do José Baptista, tão sensíveis ao afeto, à beleza da experiência de comunhão, aceitando e respeitando as diferenças.

São momentos que afastam as doenças psicossomáticas como: depressão, perda de sentido, sensação de vazio. Ser fraterno exige de cada um algum esforço continuado a fim de que se construa um ambiente caloroso e acolhedor, em que todos se sintam bem.

Enfim, agradeço nossa retaguarda tanto zelosa como amiga, me refiro a Augusta, a Célia e a Marta.

Uma feliz Semana Santa!


Aines Lino Bastos