domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair 2.

Dizendo que aprendeu no Rio e que era muito boa aluna,
Ela foi ensinar Ioga e vários exercícios pra coluna.

Só que na hora da aula sucedeu um problema:
Quando ela o braço levantava, o “fundo das calças” mostrava.
E com o braço levantado, se prum lado pendia, o umbigo aparecia.
Quando ela falou que as mãos no chão encostavam, sem os joelhos dobrar.

O seu Oto veio pedir pra aula participar.
O Zé Airles olhou pro lado com um jeito meio acanhado.
Do apartamento de frente, já tinha um véi abaixado,
O Chico que tinha ficado bom, começou o ar faltar.
A Aines gritava, traga uma toalha pra essa doida enrolar.
A Aila dizia que era coisa do diabo, vamos um terço rezar.

Pois não é que Ela foi em frente e... tocou as mãos no chão.
Pense numa confusão:

A Altair entrou gritando, isso é demais pro meu coração.
Carlos, gritou a Ângela, leva ela pro aeroporto e bota no avião.
A Aglair rezava, por Deus, salve ela Padre Jorjão.
Uma chuva forte caia e o Arino dizia que era obra da natureza ou castigo de São João.
A Anaíres que vinha chegando deu de cara com o fundão;
Saiu gritando na chuva, meu Deus é assombração.

Pra alívio de todos, o telefone dela tocou.
E ela passou a falar que de Ioga o Ceará não entende.
Desse jeito e com essa roupa, disse a filha, nem o papai defende.
E sob protestos dos véi, foi o jeito a filha a aula proibir.
Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair.

Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair.

A gente chega de manhã e de tudo conversa um pouco,
Fala de quem não gosta e fala de quem é fã.
Fala de quem é bom e fala de quem é louco.
Fala de nossa fé e fala de quem é pagã.
Fala de quem chegou e de quem não pode vir.
Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair.

A gente chega de manhã e logo se forma uma roda,
Começa falando de política, religião e até de transplante de medula,
Quem perdeu a hora, se chega e depressa se acomoda.
De imediato, “se mete” no assunto antes que o cuscuz engula.
Aqui se fala sério e se cansa de tanto ri.
Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair.

Quando se fala dos netos, ninguém fica calado.
Um é o mais inteligente e o outro mais engraçado.
São tantos os feitos, que quem houve fica abismado,
Quem neto não tem, fica com o ouvido ocupado.
Que belos são os netos que nos fazem orgulho sentir.
Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair.

Uma volta pro Rio rouca de tanto assunto falar,
A outra viaja apressada com medo da dengue pegar.
Aquele que com pouco ar chegou, em casa não parou,
Quanto mais o ar faltava, mais no centro andava.
Dizia que de noite não dormiu, ou ficava de pé ou acocorado,
Mas quando o dia amanhecia ele corria lá pro Mercado.
Comprava tudo que era doce: de caju, de leite e de buriti.
Bons dias esses com a Lucinha, o Chico e a Aglair.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Eu agradeço....

Como já foi dito, este blog é para partilharmos sentimentos. Abaixo temos uma linda contribuição da Lucinha, cheia de beleza e de sentimento.

Eu agradeço....
a alegria do encontro...
o riso da comemoração..
e a união na dor...
a lágrima no sofrimento
a semelhança que fortalece...
a diferença que não separa...
a Altair que une, pacifica, compreende...
Aila que reza...
Aglair que desperta a tolerância,
Aines e sua ingênua credulidade,
O Teté... Pedro 77 vezes,
O Tizim que alegra e humaniza,
Arino perseverante na presença,
Anaíres que pragmatiza o espiritual,
João, presença , desprendimento, amizade,
Ângela pela compaixão.
 
 
Já perdi a mamãe tantas vezes,... todas as vezes  que ao longo dos anos ao abraçá-la para despedir-me parecia quase sempre a ultima.

E hoje voltando mais uma vez, 34 anos depois que o papai se foi, esta paralisia, esta saudade, este sofrimento de deixá-la tão frágil, tão ausente e um sentimento tão desolador que só não se torna desesperador porque sei que quando necessário o Pai saberá fazê-lo suportável... 

Ana Lucia Lino

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lendo e repassando 2.

Por que cantamos a Liturgia?

Pra fazer a unanimidade. Devemos cantar a Liturgia, cantar a Missa e não simplesmente cantar na Liturgia. Não tem sentido transformar a Liturgia num showzinho paralelo que nada tem a ver com a Celebração Eucarística.

Procissão das Oferendas. O canto da procissão das oferendas tem uma rica significação, pois, através da poesia e da música, leva a assembléia a contemplar e compreender o significado da procissão com o pão e o vinho. Este canto tem como principal objetivo criar um ambiente de alegria, partilha, de louvor. E deve cessar no momento em que os dons estiverem devidamente sobre o altar, prontos para ser apresentados a Deus.

Santo. Santo. Santo. O presidente da celebração convida toda a assembléia para, num só coração e numa só voz, unir-se ao eterno louvor entoado pelo coro dos anjos e dos santos. É recomendado que o “Santo” seja habitualmente cantado por todo o povo, juntamente com o sacerdote.

O Grande Amém. Mediante esta aclamação, os fiéis, concordando com toda a Oração Eucarística, proclamada por quem preside, assumem-na solene e enfaticamente como sua. Para ser mais efetivo, o “Amém” pode ser repetido ou, de preferência, acrescentando com outro texto aclamativo, assim como o Missal prevê. Seria recomendável se o “Amém” do povo estivesse no mesmo tom da doxologia, cantada por quem preside.

A doxologia “Vosso é o Reino, o Poder e a Glória!” faz parte do Pai-Nosso. Quando o Pai-Nosso é cantado, deveríamos cantar também sua doxologia. É uma profissão de fé que relativiza os poderes deste mundo. Somos todos chamados a reconhecer o Reino, o Poder e a Glória do único Deus, que ama e quer o bem de todas as pessoas. Diante dele somos todos iguais. Reconhecer esta igualdade é a base da paz.
Rito da Paz. O gesto do cumprimento pode perder o efeito com a inclusão do canto.

Cordeiro de Deus. Este canto acompanha a fração do pão, antes de se proceder à sua distribuição. Não deve ser usado como se fosse uma maneira de encerrar o movimento criado na assembléia durante o abraço da paz. A invocação e a súplica, eventualmente executadas de modo dialogado por um solista ou coral e a assembléia, podem ser repetidas tantas vezes quantas o exigir a ação que acompanham, terminando sempre com a resposta: “Dai-nos a paz!”. Esse canto não é necessariamente um canto do povo e pode ser cantado apenas pelo coral. Quem inicia o canto não é quem preside, mas o coral. O ritmo e o modo de execução sejam condizentes com o sentido de invocação e súplica, próprio do “Cordeiro de Deus”. Só deve ser iniciado no momento de partir o pão eucarístico e executado enquanto durar a ação.

Comunhão. O canto de comunhão tem que ter uma ligação com o Evangelho. Este canto, que acompanha a aproximação dos fiéis para receber e alimentar-se do Corpo de Cristo, deve, em primeiro lugar e acima de tudo, expressar o “nós” da comunidade que se aproxima da mesa do Senhor. Ao mesmo tempo em que, na unidade da voz da assembléia, expressa-se a unidade da Igreja como Corpo de Cristo. Deve ser um canto alegre, expressivo e que esteja em profunda sintonia com o ato ritual da comunhão.

Pós Comunhão. Depois da comunhão cabe um tempo de silêncio. É o momento de intimidade maior com o Senhor, retomando no coração o refrão do canto de comunhão. Podemos prolongar a comunhão ainda, com uma música instrumental ou com um hino de louvor.

Ritos Finais. Um canto em homenagem a Maria, mãe de Jesus, poderá eventualmente encerrar a celebração. Enquanto todos saem, conversando e se relacionando, um órgão, ou violão ou outro instrumento poderá prolongar, sem palavras, o ar festivo desta nossa páscoa semanal. Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Fragmentos de uns dias!

Aurélio vai nos dizer que fragmento é cada um dos pedaços de uma coisa partida ou quebrada, parte de um todo; pedaço, fração. Ou que é a parte que resta de uma obra literária ou antiga, ou de qualquer preciosidade. Ou ainda, é o objeto sonoro da ordem de alguns segundos e no qual se distingue um centro de interesse que não evolve nem se repete.

É nessa última definição que marca o que senti nesses dias com a doença da Mamãe. E agora, vou procurar colocar algumas frações dessa preciosidade que se chama Enedina.

Melhor do que saber qual é safra do vinho, de que ano, de qual região, é saboreá-lo. É sentir o prazer de degustá-lo. É sentir sua doçura invadindo seu corpo. Melhor que se preocupar com a embalagem, é avaliar pelo paladar o sabor do conteúdo. Assim é como eu vejo que deve ser o nosso convívio com a Mamãe. É mais para sentir do que para saber.

Desse modo, nos lembra Clodovis Boff (2006, 23), quando se refere a meditação: “Não existe tanto para ‘saber’ mais sobre Deus, quanto para ‘sentir’ mais seu Mistério, sua Realidade abissal”. Ainda na mesma página, citando Santo Inácio de Loyola, diz: “Não é muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e degustar as coisas intimamente”.

O saber e o sentir não são excludentes, mas, certamente, são diferentes. Enquanto este é mais simples e está ao alcance de todos, principalmente de nós, aquele é mais intelectualizado, burocrático e formal, e atinge uma elite, Dr. André e Dr. Iran, por exemplo. Nossa convivência com a Mamãe está mais ligada ao sentir, ao coração, enquanto o saber corresponde a um exercício da razão, um trabalho reflexivo, reflexão.

Disse Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. É desse amor, é desse sentir que estou falando. Esse senti(mento) com a Mamãe nos leva ao encontro de Jesus, faz brilhar como chamas de incêndio nosso coração.  

“Tarde Te amei... Eu Te procurava fora de mim, e Tu estavas dentro de mim... me incendiaste” (Confissões, X, 27).  Se o Senhor se encontra dentro do ser humano, alcançá-lo não pode estar a cargo da inteligência, mas, certamente, é incumbência do coração. Nesse sentido, vamos encontrar nosso Pai, ou melhor, vamos senti-Lo numa prática constante, numa perseverança tranqüila e mantendo-nos persistentes.

Finalmente, chego a conclusão que nada é mais saudável espiritualmente e nada é tão novo e proveitoso como senti-Lo e... senti-la.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Lendo e repassando 1.

Por que cantamos a Liturgia? Pra fazer a unanimidade. Devemos cantar a Liturgia, cantar a Missa e não simplesmente cantar na Liturgia. Não tem sentido transformar a Liturgia num showzinho paralelo que nada tem a ver com a Celebração Eucarística.

Ritos Iniciais. O canto de abertura, assim como os demais elementos que compõem os ritos iniciais de uma celebração, tem como principal finalidade constituir e congregar a assembléia, introduzindo-a no mistério que será celebrado.

Se este canto estiver devidamente integrado ao momento ritual, em consonância com o tempo de ano litúrgico, com o tipo de celebração, com as características da assembléia, ele cumprirá a sua função de reunir os irmãos e as irmãs no mesmo sentir.

A assembléia assim reunida é sinal sacramental da Igreja, corpo místico de Cristo, e estará reparada para escutar a Palavra e para participar da Mesa Eucarística.

Glória. O texto deste hino não pode ser substituído por outro.     É um hino ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo.      Quando cantado, é entoado pelo sacerdote ou, se for oportuno, pelo cantor: é cantado por todo o povo junto, ou pelo povo alternando com o cantor. Hinos se cantam, não se falam.
Salmo Responsorial. É a Leitura cantada. É Palavra de Deus cantada. É a resposta da assembléia em forma de oração. O Salmista deve executar o salmo com o máximo de expressividade e clareza, numa atitude orante. O Salmo é palavra cantada, deve ser proclamado na estante da palavra (ambão) e igualmente escutado e meditado pela assembléia. Assim, ele se converterá numa autêntica resposta dos fiéis à proposta de Deus.

Aclamação ao Evangelho. A forma de aclamar tem obrigatoriamente o Aleluia. A estrutura da aclamação: Aleluia (solista), Aleluia (assembléia), Versículo (solista), Aleluia (assembléia). Esta forma responsorial só é completa, quando o versículo é cantado, pois, caso contrário, a resposta não tem seu verdadeiro efeito.

O canto de Aleluia e de seu versículo acompanham os “sinais de veneração concedidos aos livros dos evangelhos” e o caminhar até o local de sua proclamação, que é o ambão. Para que o canto ritual do Aleluia cumpra sua função, é preciso que termine quando o diácono chegar ao ambão. O canto que precede a proclamação do Evangelho nada mais é do que um “viva” pascal ao Verbo de Deus.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Que gente! Essa gente.

Dia desses, lá pras bandas da Soledade, numa manhã de sol, estávamos botando conversa fora no alpendre com seus vinte e dois graus. O Airton falava de seus clientes e suas amarguras, com seus diferentes problemas, das diversas situações que ele resolvia. Dessa gente simples e pobre. Quando a Ângela lhe perguntou:

- Como eles lhe pagam?

Nesse momento, o Airton nos deu uma grande lição, reconhecendo o valor desse povo e lembrando nosso passado. Disse ele, olhando onde seus olhos alcançavam, a bela Soledade:

- Eu já fui pago.

Essa gente pobre e simples, sem pressa e boa, nos ajudou a sair da roça.

Essa gente que, com uma pequena faca, faz seu cigarro de palha, facilitou nossa ida para cidade.

Essa gente, que vive num mundo mais paciente e que se esconde de nossas correrias, socorreu nossos pais nos momentos de dificuldades.

Essa gente desse mundo onde as bananeiras sacodem suas longas folhas preguiçosamente juntou-se à valentia do Seu Lino e de Dona Enedina e nos fez ir para a escola.

Essa gente, que vive num mundo onde de longe se percebem as fumaças que sobem de suas chaminés, ajudou-nos com seus pés e suas mãos a sairmos da serra para a cidade.

Essa gente, que vive num mundo onde cachorro vira lata adormece pelos cantos da sala, nos serviu, quase estou a dizer gratuitamente.

Essa gente, que vive num mundo onde só a ameaça de chuva, no cair da tarde, faz o homem andar mais depressa, já nos pagou.

Tenho dúvidas se nós já pagamos o suficiente a essa gente. Ou melhor, será que tem preço o que essa gente fez por nós?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

“Maria que sangrava por um aborto provocado”

Volta-se a falar de aborto e se volta a julgar e a condenar. No Missal Cotidiano, da Paulus, página 1592, diz que “havia apenas quatro anos que Pio IX enriquecera a Igreja com o sinal luminoso do poder salvador concedido pelo Pai ao redentor: Maria, sua Mãe, cheia do espírito Santo, totalmente preservada do pecado, é Imaculada. A 11 de fevereiro de 1858, Maria manifestou-se, cerca de dezoito vezes, como “Imaculada” A Bernadete Soubirous, numa gruta de Lourdes, até 16 de julho”.

Por falar em aborto e por falar em Maria.

Fico imaginando Maria, Mãe de Deus, como personagem da parábola do “Bom Samaritano”.  E prossigo a fantasia: se, na margem da estrada, estivesse uma “Maria que sangrava por um aborto provocado”. Persisto na minha elucubração e presumo que um Bispo de Guarulhos caminha por aquelas bandas. Enfim, idealizo que algum padre conservador cruza com aquela Maria.

Qual seria o procedimento deles? Pergunto-me.

Iniciemos pelo fim. O bom padre passava ao largo, não poderia compartilhar com o aborto. Ele era a favor da vida, era seu dever não compactuar com tamanho pecado.  O “santo” bispo, cheio de falso moralismo, jamais pensaria em descriminalizar tal ato. Condená-la-ia de imediato. Iria além, denunciaria a infame delinqüência à polícia. Aquela pobre mulher, vítima da sociedade, para aqueles dois homens da Igreja, já estava julgada e condenada.

Por fim, vinha Maria, a Mãe de Deus, que tinha inúmeros motivos para cair na tentação de condenar e pecar, mas se esquivou da arrogância e da vaidade e, com simplicidade, num gesto sereno, age como na visita a Isabel. Primeiramente, é Ela, a Mãe de Deus, quem vai em direção a “Maria que sangrava por um aborto provocado”, sinal de solicitude e disponibilidade. Ao se aproximar da mulher fragilizada é, novamente, Ela quem faz a saudação. A presença de Maria frente àquela filha desvalida, não causa apenas alegria, mas provoca a presença do Espírito Santo.

Depois, idealizo a reação daquela mulher, não julgada nem condenada, mas que identifica a presença de Deus misericordioso e reconhece Maria como a Mãe do Messias: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre, Jesus. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?

O que fez Maria? Simplesmente reconheceu a presença do Senhor naquela mulher e agiu com uma atitude fraterna, resgatando a dignidade daquela tão necessitada.
A gravidez, dom da vida, era o pretexto central do encontro de Maria com Isabel; com “Maria que sangrava por um aborto provocado” o fim da gravidez era o motivo fundamental. Nesses dois momentos tão distintos, extremos e paradoxos, Maria glorifica o Senhor. Maria nos ensina a levar Jesus nas mais diversas situações, nos mais diferentes ambientes e em todos os encontros, principalmente, como os mais necessitados.

É assim, que Maria quer ser lembrada, como alguém que quer que Deus seja honrado nela e por intermédio dela. Maria não deseja e nem quer ser tratada como “estrela”. O que Maria quer e deseja é que, por meio dela, a “Maria que sangrava por um aborto provocado” encontre Deus e torne-se capaz de confiar Nele.

É assim que devemos amar Maria, como exemplo de caridade e de amor para com o próximo, como alguém que ama gratuitamente os desamparados e tem o devido respeito ao ser humano. Que não condena, ama. Tem misericórdia.

A “Maria que sangrava por um aborto provocado” mereceu toda misericórdia de Maria porque era uma irmã fragilizada e vivia numa situação de vulnerabilidade. Aquela mulher, como qualquer outra mulher, não é feliz por sofrer um aborto, espontâneo ou provocado.
A Mãe de Deus percebeu e não a condenou. Agiu como exemplo de caridade e de amor para com a “Maria que sangrava por um aborto provocado”, um comportamento pautado nos valores de solidariedade, fraternidade e misericórdia. Seu procedimento foi segundo seu próprio conselho: “Façam o que Ele disser”. E Ele sentenciou: “atire a primeira pedra...”.

Assim é Maria, serva. Reconhece-se serva, percebe sua insignificância social e sua humildade moral. Serva é um título honroso porque está a serviço do Pai. É um título de humildade porque é um instrumento da vontade de Deus.

Quem a vontade do Pai faz, não condena porque não julga.




quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pastilhas da festa!

Eu ouvi uns dizendo aos outros...

·        Vocês viram uma pirritinha correndo no meio da festa?  Vocês perceberam que ela não parava? Vocês conseguiram contar quantas vezes ela subiu e desceu os degraus? Não sei se vocês notaram, mas ela também dançou. E as mãos? Pareciam que reclamavam de alguma coisa.
Que resmungava aquela pirrita? Vou dizer, em nome da verdade, ela estava atrapalhando o tráfego do garçom, e este reclamou com justa razão, gerando assim uma grande confusão entre os dois. Mais uma vez, em nome da justiça, digo que no diálogo entre o garçom e a pirrita, maior agressividade se registrou por parte dela, digamos, infratora, do que por parte do paciente garçom.

·        Que belos dançarinos a Lucinha e o Arino, eu ouvi uns dizendo aos outros, que pareciam o Eumadan e a Ângela no BAC.
·        Eu ouvi uns dizendo aos outros, que a Mari bateu tanto retrato que pegou torcicole. Outro que caiu doente foi o Daniel. Uma filha da aniversariante estava dizendo: “Precisava cantar tanto na missa, eu já estava querendo desligar o microfone dele”. Castigo ou praga?

·        Eu ouvi uns dizendo aos outros que o Carequinha passou a festa inteira conversando com o Chico sobre próstata.

·        Eu ouvi uns dizendo aos outros , que sobraram 17 quilos de paçoca, ou seja, lá na casa da Altair, se come paçoca no café da manhã com pão, na merenda com cuscuz e no almoço com feijão. Isso todo dia. Tem dia que ainda se janta paçoca.

·        Eu ouvi uns dizendo aos outros, ... depois eu conto.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vamos pagar! Vamos pagar! Vamos pagar!

Nome
Quantidade
Valor Individual
Total
1
Aila
1
34,53
34,53
2
Altair
3
34,53
103,59
3
Aglair
6
34,53
207,18
4
Aines
1
34,53
34,53
5
Lúcia
5
34,53
172,65
6
Anaíres
14
34,53
483,42
7
Ângela
5
34,53
172,65
8
Airles
18
34,53
621,54
9
Airton
10
34,53
345,3
10
Arino
2
34,53
69,06
11
João Lino
11
34,53
379,83
76
R$ 2.624,28