terça-feira, 29 de outubro de 2013

Muitas vezes depende de nós!

E
stávamos nós, nesse fim de semana, em Baturité, no Mosteiro dos Jesuítas. Um lindo lugar. No fim da tarde, depois da missa, ficávamos no jardim jogando conversa fora. Dentre tantos causos, uma funcionária no mosteiro, contou a história de duas irmãs que se casaram com dois viúvos.

O viúvo que se casou com a mais velha tinha por costume, a cada quinze dias, colocar flores no cemitério da falecida. E a cada quinzena era aquela confusão. Dois dias antes “das flores”, a irmã mais velha, a atual esposa, se chateava, inventava uma dor de cabeça, ficava sem falar com ele. O clima ficava pesado e somente voltava à normalidade dias depois.

O viúvo que se casou com a irmã mais nova tinha também uma mania. Colocou no seu escritório o retrato da falecida e ao lado um vaso de flores, as quais eram trocadas a cada semana. A caçula das irmãs sempre que ia limpar os móveis da casa, abraçava o retrato da falecida e dizia: muito obrigada por ter feito desse homem uma pessoa amável e tão cheia de sentimento.


Essa história de aparência tão boba e ingênua nos leva a uma reflexão.  A cada situação nova que nos é apresentada, nós podemos responder com atitudes que nos trazem mais sofrimento ou sabermos conviver com o novo da melhor maneira possível. Ou seja, muitas vezes, a felicidade ou o sofrimento depende de nossas atitudes. Depende de nós querermos inventar uma dor de cabeça ou procurarmos o lado bom da vida.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Agora, eu!

E
nfim, o primeiro “Agora, eu!”.

Pois é, estava eu com o João no colo, na varanda do Pacheco, domingo, lá pelas oito horas da manhã, quando a Juzinha chega e leva o João para mais uma mamada. O Rafinha que estava consertando seu carro, se levantou, olhou pra mim e disse: “Agora, eu!”.

Sentou no meu colo, ocupou seu espaço, e tomou o seu “leitinho”.

Que seja um “Agora, eu!” de muitos.

O “Agora, eu!” é recurso muito utilizado por esse tipo gente. Gente que gosta da gente, gente que deixa a gente mais gente. Gente que faz da gente ter todas as idades. Gente que quer tá perto da gente.

E vocês sabem que gente da idade da gente não tem muita gente querendo ficar perto da gente.

E quando essa gente “cobra” seu espaço, espaço que será dessa gente pra sempre, é somente pra mostrar que esse tipo de gente existe. Graças a Deus!

Gente, eu vou ter que terminar, pois tem gente me chamando. E essa gente não chama, convida. E o convite dessa gente, primeiramente nos acena, depois nos atrai e por fim, nos seduz.

E a gente fica seduzido por esse tipo de gente que diz “Agora, eu!”.




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aos dois nossa gratidão!


H
oje, no final da manhã, estive no consultório do Dr. Odair Soares. Ali, por traz do Hospital São Carlos. Consulta de rotina da Ana. Enquanto esperávamos, fiquei dando voltas.

Vi pessoas salvando vidas. Gente se preocupando com nossa saúde: com a prevenção e com a cura. São aquelas pessoas que nos fazem sentir melhor e mais feliz.

Especificamente, me chamaram atenção dois profissionais. Pois eles faziam seu trabalho com amor. Demonstravam se sentir bem com o que faziam.

Um, o próprio Dr. Odair, estava atendendo desde cedo. Saía e entrava gente no seu consultório sem trégua.

O outro, também não parava. Corria de um lado para o outro sem descanso. Sempre sorrindo. Quando lhe perguntei seu nome, gritou quando atravessava a rua: - Otávio, Otávio Batista.


Aos dois nossa gratidão. Ao médico Dr. Odair e ao gari Otávio.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ainda e sempre 83

A
 83 não é apenas um espaço físico, não é um grupo de pessoas, não é um endereço, não é um passatempo... é muito mais que isso, mesmo que não se compreenda bem, mesmo que não se avalie sua importância, mesmo que não se frequente com assiduidade, mesmo que se distancie.

Não pode ser medida por um dia atravessado, por um contratempo, por um mal entendido... não pode ser questionada, não tolera exigências, não admite desamor, não comporta solidão...

É mais que um coração de mãe, mais que uma cadeira de psicólogo, mais que um simples remédio, ela é mais... mais que um gesto de gratidão, mais que um alimento, mais que um consolo...

É melhor que chuva em terra seca, mais que o sol que faz brotar, mais que o vento que alivia, mais que a música que extasia e transporta... é aquele soluço de emoção, é a voz embargada, é a lágrima contida, é a explosão da gargalhada, é o chegar junto, mesmo por caminhos diferentes ou forma adversa...

A 83 cresceu, ficou independente, não pertence a ninguém, ela é de todos... fica menor na agressão e maior no perdão, deslancha na compreensão, diminui no rancor. Mas ela é forte, não quebra, segue em frente, com braços abertos, acolhedora, maternal, fraterna, paciente.

Lastima quando se afastam, fica triste no isolamento, verga na incompreensão, mas permanece vigorosa como um cedro, acolhedora como uma sombra, paciente como um monge, alegre como uma criança, silenciosa como um templo ou barulhenta como pássaros ao amanhecer...

É preciso apenas que se compreenda que os diferentes não são adversários, que as dores e as alegrias são de cada um, mas podem ser compartilhadas, que o sofrimento é opcional e não pode exigir parceria, que os momentos passam, muitas vezes rápido demais, que as lembranças ficam, que tudo pode ser refeito com outras cores, com bordado diferente... a paisagem muda, o olhar também mas a beleza permanece e  tudo se inicia no peito e na alma de cada um...

O encontro é bom, reconforta, regenera, a vida não admite desperdício, descompasso, não existe certo e errado, existe circunstâncias, as divergências unem e tudo fica muito melhor quando se faz junto e na alegria como irmãos...

Ana Lucia Lino


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eita violência...

É
  aqui e na  Aldeota,
Bem acolá, no Papicu.
Lá na serrinha e na Varjota
E também no Pirambu!

A barra é pesada no Pio XII,
Assim também no Bom Jardim.
O Tauape já perdeu a pose
Pois a paz chegou ao fim.

Afinal é violência em todos recantos,
Lá na praia de Iracema com seus encantos,
No Caça e Pesca e também na Barra do Ceará
No Prainha e no centro é melhor não ir pra lá.

Ataca  as cidades aos montões,
É lá pra baixo e é lá pra cima
Explodem bancos nos sertões.
É tanta violência que falta rima.

Explodem na Palmácia,
Fazem reféns na farmácia,
Invadem delegacia em Baturité
É muita violência e pouca fé.

Matam "gente" nos hospitais,
Coitados dos médicos e enfermeiros,
Perdem a coragem e a paz,
Pois sofrem eles primeiros.

Explodem aqui na Capital,
Detonam delegacias ao montão.
E na serra fazem o maior carnaval
Acabou a paz no sertão.

É de noite e de dia,
A violência aumenta  e assusta,
A calma que quando menino aprendia
Vejo agora que essa guerra é injusta.

Vamos ter fé!!! Não desanimar!!!
Sim! Ter fé!!! Acreditar!!!
Que cada um de nós...
Façamos nossas preces
E, com certeza, Deus nos atenderá!!!

Atenderá!!! Tenhamos fé!!!
O nosso pai lá dos céus
Luzes de paz! Dê um basta na violência...
Com toda certeza... Deus nos concederá!!!  


Bosco Duarte

domingo, 6 de outubro de 2013

O GRITO FORTE DAS JORNADAS!

O
  grito forte do peito
Faz  repercutir  nas regiões.
E, nós aposentados do BB
Um elo de amizade e respeito!

Surge assim uma família
A caminhar pelo BRASIL
De faixas etárias diversas...
Mas de amor e muita vida!

Nossa  AABB CEARÁ
Possui  luzes do SOL.
E em cada um... somos todos...  
Não existem barreiras de medo...  

A nossa meta e nosso escudo
Constam todas as cores da amizade...
E em cada um de nós
Criar e fortalecer nossas jornadas!

Sim! Os jogos e nossas paixões...
Os encontros e nossas jogadas...
Preenche todo nosso corpo
Não importa a idade...

Nada nos impede de sorrir... curtir... caminhar!
Os mais diversos passeios
Fazem de nossas viagens
A certeza de viver feliz!

Alô aposentado do BB
Faça parte das jornadas...
Sua família... nossa família!
Aqui  Deus, também,  faz parte!


Bosco Duarte