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ós não nascemos completos (existência). Vamos nos formando
através dos anos (essência).
Essa é a grande beleza da vida!
Através de nossa consciência fazemos nossas opções.
E são estas escolhas que nos levam a ser o que somos.
Mas essas opções não fazemos às cegas.
Pois o homem, por sua natureza, tem a necessidade de
voltar-se a Deus.
Todos temos uma voz interior, uma lei não escrita, a qual
devemos obedecer: fuja do mal e se apegue ao bem; faze isto, evita aquilo.
Entretanto, temos o livre arbítrio, o qual guia os nossos
caminhos e são nessas estradas, que hoje colhemos aquilo que semeamos com o
nosso arbítrio.
Colhemos mágoas, ressentimentos, frustrações, ranços,
intrigas etc.
E também colhemos O BOM FRUTO: a gentileza, o gostoso
abraço, aquele gesto que comove, a presença certa. Essas coisas simples, de “um
fardo leve e um jugo suave”.
Acredito que a falta de perdão seja o nosso grande juízo,
exatamente aquilo que nos impede colher O BOM FRUTO.
O que estou querendo dizer, explico-me melhor através de
exemplos práticos.
Se nalgum momento da vida fui magoado e não consigo esquecer
(o que é natural), mas se não consigo perdoar (o que não é natural), não fiz um
boa escolha.
Tenho aí uma opção que vai dizer qual estrada quis caminhar.
O não perdão vai se transformar em rancor.
Rancor é um forte ressentimento, chegando no limite de um
ódio profundo.
Se levo essas coisas ruins no meu coração, dificilmente
levarei aos outros algo bom, O BOM FRUTO.
Mas... a vida tem uma outra beleza... a mise... continua...
Arre égua, parece episódios da NETFLIX. (Viram como as
coisas mudaram, já não digo, como as novelas da globo).
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