segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O BOM FRUTO

 

N

ós não nascemos completos (existência). Vamos nos formando através dos anos (essência).

Essa é a grande beleza da vida!

Através de nossa consciência fazemos nossas opções.

E são estas escolhas que nos levam a ser o que somos.

Mas essas opções não fazemos às cegas.

Pois o homem, por sua natureza, tem a necessidade de voltar-se a Deus.

Todos temos uma voz interior, uma lei não escrita, a qual devemos obedecer: fuja do mal e se apegue ao bem; faze isto,  evita aquilo.

Entretanto, temos o livre arbítrio, o qual guia os nossos caminhos e são nessas estradas, que hoje colhemos aquilo que semeamos com o nosso arbítrio.

Colhemos mágoas, ressentimentos, frustrações, ranços, intrigas etc.

E também colhemos O BOM FRUTO: a gentileza, o gostoso abraço, aquele gesto que comove, a presença certa. Essas coisas simples, de “um fardo leve e um jugo suave”.

Acredito que a falta de perdão seja o nosso grande juízo, exatamente aquilo que nos impede colher O BOM FRUTO.

O que estou querendo dizer, explico-me melhor através de exemplos práticos.

Se nalgum momento da vida fui magoado e não consigo esquecer (o que é natural), mas se não consigo perdoar (o que não é natural), não fiz um boa escolha.

Tenho aí uma opção que vai dizer qual estrada quis caminhar.

O não perdão vai se transformar em rancor.

Rancor é um forte ressentimento, chegando no limite de um ódio profundo.

Se levo essas coisas ruins no meu coração, dificilmente levarei aos outros algo bom, O BOM FRUTO.

Mas... a vida tem uma outra beleza... a mise... continua...

Arre égua, parece episódios da NETFLIX. (Viram como as coisas mudaram, já não digo, como as novelas da globo).

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