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vida se divide em três períodos: aquilo que
foi, o que é e o que será.
Da mamãe, fico imaginando essas
estações.
Qual a melhor?
O seu século dedicado a nós foi o
melhor? Nada dela foi confiado a outrem, nada foi relaxado, nada desperdiçado
nem esbanjado, toda sua vida foi para nosso colheita.
Será que é melhor do que agora?
Será?
Vendo-a cada dia, na sua cadeira, não
tem preço. E sua presença é de um valor incalculável. Parece que sua existência
justifica nossa presença ou a nossa presença que justifica sua vida?
Então, será essa a melhor época?
Será?
E quando ela partir e ficar face a
face com o Pai? Lá onde o amanhecer é eterno e a visão é plena.
Será que pode existir algo superável?
Será?
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