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exendo
e remexendo nos meus babilaques, encontrei:
Fim
de tarde, estamos aqui na ponte dos franceses.
Esperando
a noitinha chegar. Nada mais belo do que o sol do fim do dia. E falo do sol da
Praia de Iracema. Acredito que existam muitos pores do sol bonitos, mas
pouquíssimos são tão belos como o de Iracema.
Bela
oportunidade que temos de apreciar esse exagero de beleza.
São
momentos únicos, se vacilarmos perderemos a oportunidade.
E
aí, relendo esse pequeno texto, escrito n’algum momento...
Vem-me
o sentimento de agradecer a natureza. E esse sentido de gratidão me toca o
coração e me faz lembrar de ti, Altair.
E
quando invadido por esse sentido profundo de gratidão, questiono.
Como
não andas?
Se
sempre seguimos seus passos.
Como
não consegues se levantar?
Se
sempre estendestes as mãos pra nos erguer.
Parece
que agora temos nós a oportunidade de fazer um pouco contigo o que na vida
fizestes por nós. Oportunidades que nós não criamos, mas certamente vamos
segurar.
Não que agora sejas dependente, mas temos um pretexto para reconhecer
e retribuir.
Oportunidade,
como dito acima, não se deixa pra depois, não se transfere para amanhã.
Não
se adia.
É
como aquele sol do fim do dia, se vacilar, perde.
Estamos
juntos.
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