quinta-feira, 11 de abril de 2019

PORES DO SOL



M
exendo e remexendo nos meus babilaques, encontrei:

Fim de tarde, estamos aqui na ponte dos franceses.

Esperando a noitinha chegar. Nada mais belo do que o sol do fim do dia. E falo do sol da Praia de Iracema. Acredito que existam muitos pores do sol bonitos, mas pouquíssimos são tão belos como o de Iracema.

Bela oportunidade que temos de apreciar esse exagero de beleza.

São momentos únicos, se vacilarmos perderemos a oportunidade.

E aí, relendo esse pequeno texto, escrito n’algum momento...

Vem-me o sentimento de agradecer a natureza. E esse sentido de gratidão me toca o coração e me faz lembrar de  ti, Altair.

E quando invadido por esse sentido profundo de gratidão, questiono.

Como não andas?

Se sempre seguimos seus passos.

Como não consegues se levantar?

Se sempre estendestes as mãos pra nos erguer.

Parece que agora temos nós a oportunidade de fazer um pouco contigo o que na vida fizestes por nós. Oportunidades que nós não criamos, mas certamente vamos segurar.

Não que agora sejas dependente, mas temos um pretexto para reconhecer e retribuir.

Oportunidade, como dito acima, não se deixa pra depois, não se transfere para amanhã.

Não se adia.

É como aquele sol do fim do dia, se vacilar, perde.

Estamos juntos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário