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3h45m,
na sala, esperávamos!
Em
seus lábios, de quando em quando, esboçava um sorriso e, de imediato, um
suspiro, todavia este era doloroso, enquanto aquele pedia paz.
Solicitava...
quase que exigia... Paz!
Quietude,
serenidade, sossego, tudo enfim.
Isso
não significava que ela escolhia ficar sempre sozinha, que preferia o silêncio
constante, pois sendo assim, era ainda mais triste, lhe trazia solidão, que é
um “bicho grande e pisa forte”... e machuca.
Sei
que todos nós precisamos de momentos só nossos, acredito que seja até
necessário, espaços somente nossos, quem sabe que todos disso careçam.
Isso
é um fato, mas quando a circunferência de seu mundo está se contraindo e o
quotidiano desacelerava a cada fração de segundo, as coisas não são tão simples
assim.
Compliquei?
Estou
eu, segundo meu costume, embaraçando; e vocês, com toda razão, acharem que
exagero.
Voltemos
ao ICC, da consulta à aplicação, lá vai ela.
Lá
dentro é aquele momento que se pede que desapareça – afasta de mim esse cálice–
que não aconteça, ali onde o incômodo se faz lamento, ali onde se manifesta
aquilo que se quer fugir
O
corpo fala.
E
lá fora, no corredor, eu via tudo, pois vejam vocês, parece que em determinado
período o ouvido também enxerga.
O
corpo enxerga.
Fico
vendo... a espera do término. E por fim, vou ao seu encontro.
E
aí ela, a Aila, devagarinho vem, e vem, e vem, e vem.
E
vem o inesperado, aparece ela como que refletisse uma espécie de luz própria,
para que vocês possam entender esse momento, é como se um brilho surgisse de
repente na sombra.
“Que
seja a Tua vontade e não a minha.”
E
assim, voltamos à 83.
Boa
tarde para todos!
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