quarta-feira, 31 de julho de 2019

Nunca de mãos vazias



E
 depois de tanto tempo...

Quase um século se foi...

Hoje, passamos por momentos delicados.

A enfermidade da Dela se agrava. Não dá trégua.

São nessas horas, são nessas horas... que a Luz vence.

Sempre foram doadoras, e suas mãos nunca ficaram vazias, pois sempre tinha um de nós para receber.

E agora, mais do que nunca, suas mãos nunca mais ficarão vazias, pois se completam.

Acredito que Deus preparou esse momento pra elas. Acredito que Deus sempre tomou conta delas, e hoje, Ele mostra que elas são umas vencedoras e preferidas Dele.

Naquela casa, pra elas, em alguns momentos, foi abrigo; noutros, um refúgio; em outros ainda, um esconderijo, mas hoje, é um lar.  Uma fortaleza abençoada por Ele.

Momentos houve que andavam em caminhos paralelos, acredito que caminhos iluminados que não se cruzavam.

Nesses caminhos ficaram sementes, algumas entre lágrimas, que germinaram e criaram raízes e essas raízes se cruzaram, atravessaram de um lado a outro e se encontraram, e se entrelaçaram, sem que elas percebessem estavam unidas pelo bem, pelo imenso semeado.

Estão, enfim, unidas. Uma com todo carinho, e uma força que não sei de onde vem, cuidando da outra. A outra com um olhar de agradecida por ser cuidada.

Não digo que seja agradável vê-las assim, posto que nada na dor é afável, mas suaviza, e de certa forma, anima-nos, a união delas.

Bom domingo!


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