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as
manhãs que nos encontramos na 83, temos a oportunidade de olhar, por pouco não digo
contemplar, à Aila tomando banho de sol.
Parece-nos
que o tempo retorna em nossas mentes. São fantasias ou imaginações que circulam
em nossas lembranças.
São
sonhos que regressam. São manhãs que retornam.
Faz
ela igualmente a caminhada de nossa mãe.
Depois,
ou vem para junto de nós ou se encaminha ao seu quarto.
Há
momentos que penso que ela atravessa uma enorme noite escura, uma triste experiência
de renúncia, impotência, talvez, mas não consigo ver desespero.
Têm
instantes nos quais vejo, com mais clareza, um semblante de paz, chego
acreditar que algo vem de um horizonte onde reina o amor de Deus.
Por
inúmeras ocasiões, em seu quarto, percebo que pela fenda da janela penetra uma
luz.
Uma
luz que cobre a penumbra!
Uma
luz que afasta a sombra!
Uma
luz que vence o isolamento!
E,
nesse exato momento, faz-me perceber, no seu olhar, que ela conta com Ele
através de nós.
Não
seria exagero dizer que quem tiver tal experiência saiba desde já que se para
ela faz bem, muito mais a nós fará.
Que
Jesus Cristo nos inclua em seu falar com o Pai, e que Deus escute a Palavra de próprio
Filho em nossas orações pra ela.
Amem!
Assim
mesmo, sem acento, amem do verbo amar.
Amem,
pois basta.
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