ICC no dia do
Voluntário
E
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star no ICC
no dia do Voluntário nos diz
exatamente que dia é esse.
Esse é o dia
dele que, na verdade, é todo dia.
Aqui no ICC
tem muito que se ver e aprender.
Tem um
senhor cadeirante que é trazido por um jovem.
Que bem pode
ser seu filho.
Chega uma
senhora, passos lentos, pano na cabeça, de mãos dadas com uma outra senhora.
Que bem pode
ser sua irmã.
Em nossa
frente, sentados, um jovem muito magro, olhar perdido, que alguma vez esboça um
sorriso com algo que ouve da jovem que o acompanha.
Que bem pode
ser sua jovem esposa.
Na verdade,
não sei o parentesco deles: acompanhantes e pacientes.
Certeza
mesmo, só uma, que são voluntários.
E por que
sei que são voluntários?
Porque eles
tendo a opção de não querer, querem.
E querem com
toda boa vontade.
Porque são
espontâneos e felizes. Sabem eles que um sorriso sincero ajuda na cura. Que o
carinho é um grande remédio.
Porque sabem
que quem tem uma mão pra segurar segura qualquer dor.
Finalizo esse
nosso momento, lembrando as palavras de um teólogo alemão, Dietrich Bonhoeffer
(acho que é assim que se escreve), diz ele se referindo ao próximo, que o
mandamento de Jesus é duro, desumanamente duro, para aquele que se lhe opõe. O mandamento
de Jesus é brando e não difícil para aquele que a ele voluntariamente se entrega.
Psiu! Seja
voluntário, faz bem.
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