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uando fico aqui, no
ICC, fazendo elucubrações em seus corredores, me preocupo de passar uma ideia
errônea.
Vejo e vejam que em
tudo há suor, carinhos, e por vezes, lágrimas.
Suor, quando sou
obrigado a “arrastá-la” da 83, pois sei que o ICC é sempre um momento de
superação.
Carinho, nos
instantes em que a vejo ali, na sua “salinha”, parada, quieta e tranquila.
Percebo que ela sente algo.
Talvez o carinho do
Pai bondoso.
Quem sabe, o
consolo do Senhor de todas as misericórdias.
Ou a doçura de
estar sendo acalentada por Maria.
Lágrimas que teimam
em não rolar, produzidas pela fadiga dessas aplicações sem fim, desses
repetidos exames e dessas eternas consultas.
Sei também que não
é a quimioterapia nem a dor que escrevem os capítulos da vida dessa nossa irmã,
mas o carinho, o consolo e a doçura de QUEM tudo assiste.
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