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epois
de receber tantos carinhos neste grupo, noutros, no pessoal e por telefone,
todos tão meigos, percebo quão minha vida é doce.
E
sirvo-me desse doce!
Doce
como a cana caiana (ou cana brava) cortada no canavial da baixa grande, que
sobe nos lombos dos animais pra ser moída no engenho.
O
qual vai despejar sua garapa no tanque.
Tanque
que vai alimentar as caldeiras aquecidas pelo bagaço que mantém o fogo na
fornalha.
E
é nesse vai e vem nas caldeiras que se dá a dança da “garapa da cana de
açúcar”, e que ferve o caldo.
Quando
no “ponto” - que só a experiência de um mestre pode dizer - será derramado na
gamela.
E
aí, no meio da fumaça, que como o incenso exala seu perfume, é que se dá...
É
que se dá...
É
que se dá o “milagre do cheiro e do sabor”: do mel, da rapadura, da batida e do
alfenim.
E,
por analogia, mais ou menos assim, sirvo-me dessa vida doce como o mel... e
transparente como a água que cai no “LE REVE”.
Adocemos
o nosso dia-a-dia, o nosso coração e nossa alma.
Obrigado
a todos!
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