sábado, 8 de junho de 2019

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D
epois de receber tantos carinhos neste grupo, noutros, no pessoal e por telefone, todos tão meigos, percebo quão minha vida é doce.

E sirvo-me desse doce!

Doce como a cana caiana (ou cana brava) cortada no canavial da baixa grande, que sobe nos lombos dos animais pra ser moída no engenho.

O qual vai despejar sua garapa no tanque.

Tanque que vai alimentar as caldeiras aquecidas pelo bagaço que mantém o fogo na fornalha.

E é nesse vai e vem nas caldeiras que se dá a dança da “garapa da cana de açúcar”, e que ferve o caldo.

Quando no “ponto” - que só a experiência de um mestre pode dizer - será derramado na gamela.

E aí, no meio da fumaça, que como o incenso exala seu perfume, é que se dá...
É que se dá...

É que se dá o “milagre do cheiro e do sabor”: do mel, da rapadura, da batida e do alfenim.

E, por analogia, mais ou menos assim, sirvo-me dessa vida doce como o mel... e transparente como a água que cai no “LE REVE”.

Adocemos o nosso dia-a-dia, o nosso coração e nossa alma.

Obrigado a todos!


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