20.05.2012 – Mc 16,15-20
A
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festa de hoje sugere que no final do caminho
percorrido com amor está a vida eterna. E nós somos os continuadores do projeto
do Pai, iniciado por Jesus.
Na primeira
leitura, elevação/ascensão é uma forma simbólica de expressar que a exaltação
de Jesus atingiu dimensões supra terrenas. É o culminar de uma vida
terrena vivida para Deus. Lucas quer com isso convidar-nos a seguir o “caminho”
de Jesus.
Junto com uma
ação de graças Paulo nos oferece, na segunda leitura, uma fervorosa oração a
Deus, para que conheçamos “a esperança a que fomos chamados”. A
ressurreição/glorificação de Cristo é a garantia de nossa
ressurreição/glorificação, porque formamos com Ele um só corpo destinado à vida
plena.
Esta perspectiva dá-nos a força para enfrentarmos as dificuldades, os
desânimos. Fazer parte do corpo de Cristo significa viver em
comunhão com Ele e solidariedade com os irmãos, que são membros do mesmo corpo.
O Evangelho
nos trás como questão central o papel dos discípulos no mundo após a partida de
Jesus indo ao encontro do Pai.
Jesus define
o conteúdo da proposta, o Evangelho, e dá o tom da universalidade “ide pelo
mundo inteiro”.
O Evangelho
nos obriga uma tomada de posição: aderir ou não aderir à proposta de Jesus.
Quem aderir terá como recompensa a vida eterna. Para isso, teremos que assumir
a missão: partir (deixar para trás a comodidade), pregar (com palavras e
ações), por toda parte.
A festa da
ascensão de Jesus nos trás uma proposta de tomada de consciência de nosso papel
no mundo: testemunhar a salvação e libertação que Jesus veio trazer.
Anaíres Lino
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