08.07.2012 – Mc
6,1-6
A
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liturgia de hoje, se preocupa em
mostrar que Deus se manifesta na fraqueza e na fragilidade. E se nós nos
recusarmos a compreender isso poderemos está perdendo a oportunidade de
descobrir Deus que vem ao nosso encontro.
Na primeira leitura Ezequiel, o profeta da esperança, é chamado de
“filho do homem”, isto é um homem “normal”, fraco, mortal. As limitações não
são impedimentos para a missão, porque o que importa não é a capacidade
extraordinária do escolhido, mas a força que vem de Deus que o capacita a
ensinar ao povo o caminho para Deus.
Na 2ª leitura está escrito “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza
que se manifesta o meu poder”. Não obstante o “espinho na carne”, Paulo
continua a sua missão, impelido pela graça de Deus. Ele tem a atitude de um
cristão, onde verdadeiramente Cristo ocupa o centro da própria existência.
É impressionante a metodologia divina. O Todo Poderoso utiliza da
fraqueza, da simplicidade para manifestar seus caminhos.
O Evangelho reforça a ideia de que, quando se espera de Deus atitudes
fortes e majestosas, fica impossível reconhecê-lo na pessoa de Jesus de Nazaré,
o filho do carpinteiro. Mesmo, desacreditado Ele continua na absoluta
fidelidade aos planos do Pai.
Isto nos leva a pensar no preconceito com que muitas vezes abordamos
nossos irmãos: julgando, catalogando, etiquetando. Nunca paramos para pensar
que Deus tem os seus projetos e sabe como transformar “fracassos” em êxitos.
Precisamos ver o mundo, os homens e as coisas com os olhos de Deus. E
descobri-lo na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que vem ao nosso
encontro e nos indica o caminho da vida.
Anaíres
Lino
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