quinta-feira, 1 de março de 2012

Tudo é uma questão de seguir.


D
ois grandes discursos são ouvidos e desenvolvidos em nossas assembleias eclesiásticas.

O primeiro, o que provoca mais entusiasmo por parte das pessoas, tem um enfoque conservador e é bastante tradicionalista, gerando emoções em seus seguidores. Normalmente, com grandes concentrações. Estes têm em Jesus Cristo um Senhor dos milagres e suas alocuções são moralistas e de certa forma sem conexão com a vida real.

Dessa forma, tendem a surgir, nesse meio, cristãos ingênuos e com pouca base para dialogar com os problemas de seu tempo, pois a valorização está centrada unicamente nos cultos e, assim, terminam sendo meros participantes de atos litúrgicos.

No outro enfoque que é apresentado, a força se concentra nas homilias e no testemunho de suas ações. Procuram levar os cristãos a se aproximarem mais e mais do Reino de Deus, ensinando seus seguidores a abraçarem os verdadeiros caminhos de Jesus, ou como dizem, ensinando a seguir os caminhos do verdadeiro Jesus.

Assim sendo, mostra que o Cristo está com os pobres, com os pobres de coração, com os humildes, com os descamisados, com os que moram de forma estranha – os estrangeiros das favelas. Que Cristo está com os que têm fome de alimento e justiça, com os que vivem nas prisões e com aqueles que aprisionamos com nossa cobiça de ter sempre mais, e, sobretudo, que Cristo está com quem ama e sabe amar.

Em resumo: uns, são palavras e outros, são atitudes. Uns se apropriam por certo tempo, outros conquistam para sempre.


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