10.06.2012 –
Mc 3,20-35
O
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Evangelho quer centrar nosso olhar na pessoa
de Jesus. Pois, na caminhada da fé cada um é livre para optar pelo bem ou pelo
mal.
A primeira leitura não é um
relato científico, nem histórico, mas teológico. E quer nos ensinar que na
origem do mundo e do homem está Deus, e na origem do mal e do pecado estão as
opções erradas do homem.
Deus criou o homem para a
felicidade, e como se explica, hoje, o egoísmo, a injustiça, a violência que
desfiguram a criação? A serpente é um símbolo literário que representa tudo
aquilo que nos afasta de Deus.
Na segunda leitura, Paulo
nos assegura, que nos renovamos a cada dia na medida em que intensificamos
nosso olhar nas coisas invisíveis, que são eternas.
O Evangelho nos apresenta
Jesus na sua missão de anunciar o Reino. Sabemos que as pessoas não o aceitaram
pacificamente. Era crescente a onda de contestação à sua pregação.
A cena se passa numa casa.
A casa representa a comunidade judaica a quem Jesus dirige sua pregação. Há os
que ficam dentro e seguem o radicalmente, e há os que ficam na porta, e por
receberem outros ventos, hoje, se intitulam “católicos não praticantes”.
Só na radicalidade da opção
por Jesus é que permanecemos na sua única família que é a de “quem quiser fazer
a vontade de Deus”.
Anaíres Lino
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