sábado, 30 de junho de 2012

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


01.07.2012 – Mt. 16,13-19

H
oje comemoramos a memória dos apóstolos Pedro e Paulo, colunas da Igreja e exemplos de fidelidade a Jesus.

Com Pedro aprendemos que o anúncio do Reino gera oposição naqueles que compactuam com a injustiça/opressão ou naqueles que estão instalados/acomodados/aprisionados e não tem coragem de questionar as cadeias que os prendem. Mas, essa oposição não deve e não pode calar o testemunho do cristão, porque Deus não nos abandona e sempre escuta a oração da comunidade unida e solidária.

Há duas maneiras de dar a vida por Cristo: uma é gastá-la dia a dia na tarefa de testemunhar seu plano de salvação; a outra é derramar de uma vez o sangue por causa da fé. Paulo experimentou as duas, por isso segui-lo é um desafio. O caminho que ele percorreu continua sendo muito difícil, porque implica em renunciar valores/comodidades e, ainda por cima, ser incompreendido, maltratado e até ser olhado com desconfiança.

Convêm ter sempre presente que quem escolhe Cristo nunca está só.

A primeira parte do Evangelho é de caráter mais cristológico, centra-se em Jesus Cristo. A segunda parte de caráter mais eclesiológico, centra-se na Igreja.

“Tu és o Cristo, o Filho de Deus”, isto é o libertador, o enviado por Deus. Jesus mantinha uma relação de profunda intimidade com Deus, que Lhe confiou uma missão única de salvação dos homens.

A base firme sobra a qual assenta a Igreja de Jesus é a fé que Pedro e a comunidade dos discípulos professam em Jesus como o Messias, o Filho de Deus. É a essa comunidade que Jesus confia a chave da Igreja, o poder de ligar e desligar.

Fica como reflexão: quem é Cristo para mim? Que significado ou que espaço Ele tem em minha vida? Qual a importância que seus valores assumem em minhas opções? Que esforço faço (ou não faço) para segui-lO?

Anaíres Lino


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