terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A saga de uma Heroína – 5ª parte

O
ra insetos atacavam
Provocando irritação,
Eram comuns pereba
Papoca  e comichão.

Tosse de “cachorro doido”
Era doença comum,
Do maior ao mais pequeno
Não escapava nenhum.

Quando eram atacados
Só com uma rouquidão,
Ela fazia promessa
Pra pagar no monturão.

Ou a cura era “chazinho”,
Quase sempre “ resadeira”,
Ou então ela apelava
Para a Beata Vieira.

Se a crise ficava “feia”
Se mandava pra cidade,
Os enfermeiros de lá
Tinham mais acuidade.

Fazia esta viagem
Sempre no burro Cardão,
Acompanhada do Aio
O fiel Manuel Julião.

Um “baixim” adoeceu
Quase ia pro caixão,
Ela conseguiu curá-lo
Com promessa e oração.

Quando era só lombriga,
O doente era purgado,
Aí  vinha óleo de rícino
Que era o remédio indicado.

Tomava de madrugada
E ficava “resguardado”.
Quando “fizesse efeito”
É que era alimentado.

Se não fosse tratado,
Vinha logo o amarelão.
Se tornava barrigudo
Com fastio e sem ação,
  
 Zedolino


Nenhum comentário:

Postar um comentário