Mc 1,12-15 – 26.02.12
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primeira leitura apresenta a Aliança que Deus fez com Noé. É incondicional e sem contrapartida, que resulta exclusivamente da bondade e generosidade de Deus.
É um puro dom de Deus, fruto do seu amor e de sua misericórdia.
Evidentemente não foi Deus que enviou o dilúvio para castigar o homem. O autor quer nos ensinar que o pecado é algo incompatível com Deus e com seus projetos para o homem e para o mundo.
Neste início de caminhada quaresmal é bom que saibamos que o pecado não é uma realidade que possa coexistir com essa vida nova que Deus nos quer oferecer. Por isso o texto nos aponta para o sentido da esperança.
Pedro nos alerta, que se Cristo trouxe a salvação também para os injustos, o cristão deve dar a vida e fazer o bem mesmo quando são perseguidos e sofrem.
No Evangelho temos alguns símbolos: deserto é o lugar de encontro com Deus, mas também de prova e de tentação; “40dias” é um termo teológico que quer significar “toda vida”. Portanto, em toda sua caminhada Jesus foi tentado a enveredar pelo caminho do poder, da autoridade, do messianismo político.
Mas, Jesus optou pelo messianismo da paz, de fazer a vontade de Deus.
Temos assim uma catequese sobre as opções de Jesus.
Ele prega o Reino de Deus, que é a esperança de um mundo novo.
“Converter-se” é mudança de mentalidade.
“Acreditar” é aderir ao projeto de Jesus.
Anaíres Lino
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